PIP MUNICIPAL- 2014 - CAPINÓPOLIS
O TRABALHO
COM LISTAS
1. Justificativa:
O trabalho com listas prioriza principalmente a
construção da base alfabética. Deve ser o momento em que o professor estimula a
reflexão coletiva e individual dos alunos sobre a grafia das letras e escrita
das palavras, podendo-se transformar em um momento prazeroso de descobertas e
trocas. O aluno ainda, comparando-as com a grafia convencional das palavras
poderá refletir acerca de sua hipótese conceitual sobre a escrita.
2. objetivos:
·
Ampliar a
possibilidade de apropriação da escrita de palavras significativas.
·
Construir e
fortalecer a aquisição da base alfabética de escrita.
·
Ampliar o vocabulário
através de leitura de palavras novas.
·
Compor listas a
partir de um campo semântico.
·
Construir textos a
partir das listas elaboradas.
·
Aperfeiçoar
procedimentos de escrita e postura tais como: sentar, pegar no lápis, no papel.
·
Organizar listas de
acordo com as características e utilidade dos produtos.
3. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
·
Discussão sobre a
escolha do tema da lista e escrita do mesmo no quadro.
·
Reflexão acerca da
hipótese do aluno sobre a escrita das palavras que compõem a lista,
confrontando no quadro com as demais escritas produzidas pelos alunos.
·
Realização de atividades
variadas de escrita como: individual, em dupla, em grupo, no quadro, no papel,
no caderno, etc.
·
Cópia de listas,
ditados pelos alunos e escrito no quadro pelo professor.
·
Criação de listas
através de pistas: o professor dá a pista e o aluno escreve de acordo com seus
conhecimentos prévios.
·
Formação listas
contextualizadas usando letras móveis.
·
Listas de propagandas
de embalagens recortadas de revistas ou encartes.
·
Listas de títulos ou
personagens de histórias conhecidas.
·
Ditado e cópia, em
situações funcionais de listas de providências a ser tomadas, ingredientes de
uma receita, convidados para uma exposição, material para construção de um
painel, etc.
·
Utilização da ordem
alfabética na organização de agenda, catálogos, listagens, dicionários, etc.
·
Listas
contextualizadas feitas pelos alunos ou professor através de mímicas;
·
Produção coletiva de
listas de palavras por determinados critérios. (características, atributos
derivados, antônimos, sinônimos, etc.).
·
Reconstrução de
textos fragmentados (lacunas), já conhecidos anteriormente, com palavras apresentadas
através de uma lista.
·
Formação coletiva de
listas contextualizadas, pra confecção de cruzadinhas.
·
Escolha de palavras
dentro de um mesmo campo semântico para elaboração de álbuns.
·
Criação de um
minidicionário (glossário) com palavras que foram listadas pelos alunos sobre
um determinado assunto. (animais, frutas, profissões, esportes, etc.).
·
Elaboração de listas
com dados da turma: nome data de nascimento, endereço, telefone, filiação, etc.
·
Listagem de palavras
exóticas, características de uma época ou região, explicando seu significado.
·
Campeonato em grupos
de formação de listas de palavras dentro de um mesmo campo semântico, escolhido
através de sorteio. (profissões, tipos de carro, esportes, alimentos, animais,
etc.).
·
Descoberta de palavras
listadas dentro de um contexto enigmático.
·
Produção de listas
sempre que possível aumentando o número de palavras pedidas. (mais para os
alfabéticos e menos para os não alfabéticos).
4. SUGESTÕES DE LISTAS:
·
Animais domésticos.
·
Animais selvagens ou
de circo.
·
Aves, insetos.
·
Profissões.
·
Tipos de esportes.
·
Nomes dos dias da
semana e meses do ano.
·
Meios de transportes.
·
Brinquedos.
·
Material escolar.
·
Nomes próprios.
·
Personagens de contos
de fadas.
·
Personagens de
revistinha infantil.
·
Ingredientes de
receita culinária.
·
Frutas, cereais,
verduras, legumes.
·
Alimentos doces e
salgados.
·
Marcas de chocolate.
·
Derivados do leite.
·
Marcas de
refrigerantes.
·
Doces de festa de
aniversário.
·
Presentes de
aniversário, etc.
NOMES PRÓPRIOS
1. Justificativa:
Por
que trabalhar com os nomes próprios? As crianças que estão se alfabetizando
podem e devem aprender muitas coisas a partir de um trabalho intencional com os
nomes próprios da classe. O nome próprio tem uma característica: é fixo sempre
igual. Uma vez aprendido, mesmo o aluno com hipóteses não alfabéticas sobre a
escrita não escreve seu próprio nome segundo suas suposições, mas, sim,
respeitando as restrições do modelo apresentado. As atividades com os nomes
próprios devem ser seqüenciadas para que possibilitem as aprendizagens
mencionadas acima.
2. objetivos:
- Reconhecer as situações onde faz sentido utilizar nomes
próprios: para etiquetar materiais, identificar pertences, registrar a
presença em sala de aula (chamada), organizar listas de trabalho e
brincadeiras, etc.
- Identificar a escrita do próprio nome.
- Escrever com e sem modelo o próprio nome.
- Ampliar o repertório de conhecimento de letras.
- Interpretar as escritas dos nomes dos colegas da turma.
- Utilizar o conhecimento sobre o próprio nome e o alheio
para resolver outros problemas de escrita, tais como: quantas letras usar,
quais letras, ordem das letras etc. e interpretação de escritas.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
O
tema permite a identificação de situações onde se faz necessário escrever e ler
nomes. Aproveite todas as situações para problematizar a necessidade de
escrever nomes.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
·
Apresente uma lista
com todos os nomes da classe. Escreva todos os nomes com letra de imprensa
maiúscula. Nesse tipo de escrita, é mais fácil para o aluno identificar os
limites da letra, o que também deixa a grafia menos complicada.
·
Peça que localizem na
lista da sala o próprio nome. O cartaz com essa lista pode ser grande e ser
fixado em local visível.
·
Peça para cada um
montar o próprio nome, usando letras móveis (que podem ser adquiridas ou
confeccionadas).
·
Inicialmente realize
esta atividade a partir de um modelo (crachá com o nome) e depois sem modelo,
usando o modelo para conferir a escrita produzida. Identificação de outros
nomes da classe
·
Apresente uma lista
com os nomes das crianças da classe.
·
Cada aluno poderá
receber uma lista impressa ou colocar na classe uma lista grande confeccionada
em papel craft. Você poderá, também, usar as duas listas: as individuais e a
coletiva.
·
Identificação
do próprio nome dando a cada aluno um
cartão com o seu.
5. avaliação:
5. avaliação:
É importante observar
e registrar os avanços dos alunos na aquisição do próprio nome e no
reconhecimento dos outros nomes. Tratando-se de uma informação social - a
escrita dos nomes -, é preciso observar se os alunos fazem uso dessa informação
para escrever outras palavras. A escrita dos nomes é uma informação social,
porque é uma aprendizagem não escolar.
6. bibliografia:
Tolchinsky, Liliana . 1998 . Aprendizagem da Linguagem escrita. Editora
Ática.
Teberosky, Ana. 1994. Aprendendo e escrever. Editora Ática. 1990. Psicopedagogia da Linguagem escrita. Editora Unicamp 1990. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. EditoraUnicamp. Ferreiro, E & Teberosky A. 1984. Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas. Curto, L&Morilllo, M&Teixidó, M -Escrever e ler - volumes 1 e 2. Artes Médicas.
Teberosky, Ana. 1994. Aprendendo e escrever. Editora Ática. 1990. Psicopedagogia da Linguagem escrita. Editora Unicamp 1990. Reflexões sobre o ensino da leitura e da escrita. EditoraUnicamp. Ferreiro, E & Teberosky A. 1984. Psicogênese da língua escrita. Artes Médicas. Curto, L&Morilllo, M&Teixidó, M -Escrever e ler - volumes 1 e 2. Artes Médicas.
EMBALAGENS – RÓTULOS
1. Justificativa:
As embalagens fazem parte da vida das crianças desde
pequenas, e estão presentes em todas as famílias.
São materiais que enriquecem o trabalho de leitura e
escrita, desde a educação infantil e que o professor deve utilizar sempre que
possível. Durante a interação das crianças com os mais variados tipos de
embalagens ele terá oportunidade de intervir, ajudar nas reformulações, encorajar
e aguçar a curiosidade infantil.
2. objetivos:
geral:
Proporcionar à
criança possibilidades variadas de conhecer e de experimentar, ludicamente,
várias formas de escrita que aprecem na sociedade.
específicos:
conceitual
·
Diferenciar as
embalagens através da exploração e manipulação direta.
·
Identificar indícios
que ajudam descobrir a identificação dos rótulos.
·
Nomear o produto e
sua marca.
procedimental
·
Classificar os
produtos de acordo com as suas características.
·
Perceber as diversas
características das embalagens.
·
Explorar os aspectos
lingüísticos apresentados nos rótulos.
3. ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
·
Distribuição de
várias embalagens vazias para os grupos e discutirem os conhecimentos comuns,
as denominações, inscrições, marcas, validade.
·
Cópia de toda a
escrita existente em um rótulo: uma mensagem impressa, palavras, numerais, de
acordo com suas capacidades gráficas.
·
Discussão das
características das embalagens: cor, tamanho, forma, peso, odor, sabor, etc.
·
Produção de
propagandas referente a um determinado produto.
·
Construção junto com
as crianças um supermercado.
·
Utilização de
material pedagógico da sala de aula para ampliação dos conhecimentos sobre os
rótulos. Ex: caixa de giz, lápis de cor, canetas hidrocor, potes de tintas etc.
·
Estudo de tudo que
está impresso em um rótulo, desde a marca, nome, composição, local de
fabricação, modo de usar, data de validade, composição, código de barra, etc.
·
Exploração
lingüística das palavras existentes nas embalagens.
Ex: uma caixa de gelatina.
(dissolver, sabor, pó, artificial, corante, adicionar).
·
Construção jogos e
passatempos diversos utilizando rótulos e embalagens.
·
Criação de símbolos e
rótulos, para trilhas de jogos.
·
Criação de logotipos
diversos e propagandas de rótulos.
·
Leitura e comentários
de encartes de supermercado com comparação de preço de um mesmo produto,
originalidade e seu poder de marketing.
·
Produção oral e
escrita de propagandas de produtos diversos.
·
Confecção de listas
de produtos diversos encontrados nos supermercados: limpeza, higiene pessoal,
refrigerantes, derivados de leites, legumes, frutas, cereais, massas, etc.
·
Criação de slogans,
jingles e anúncios sobre produtos para comercial no jornal falado durante as
brincadeiras de televisão.
·
Preparação de listas
de compras, consultando encartes de supermercado.
·
Pesquisa e recortes
de propagandas de produtos variados e posterior classificação ou seriação.
·
Transcrição de
mensagens de produtos diversos em código.
4. culminância:
Construção de um supermercado na sala de aula junto
com as crianças, utilizando-se das embalagens que elas trouxeram.
Confecção de um álbum ou caderno, com rótulos diversos, em
ordem alfabética.
5. avaliação:
A partir da exposição dos trabalhos feitos pelos
alunos.
6. bibliografia:
Ler e Escrever: Entrando no Mundo da Escrita – Anne
Marie Chartier.
Jornal do Alfabetizador – Porto Alegre.
Revista: Por Um Triz – Crecheplam – São Paulo.
Projeto de Corpo e Alma – Prefeitura de Salvador.
HISTÓRIA
1. Justificativa:
Os contos de fadas mexem com os sentimentos mais primitivos
do indivíduo. Neles o bem e o mal, claramente esboçado auxiliando as crianças a
identificar seus problemas, suas emoções, suas limitações e suas possibilidades
de resolução das dificuldades.
2. Objetivos:
·
Reconhecer obras e
autores consagrados.
·
Apropriar-se da
linguagem escrita própria desse gênero literário.
·
Perceber procedimentos
adequados para ouvir os contos.
·
Ampliar o repertório
lingüístico através das histórias apresentadas.
·
Associar o reconto e
reescrita dos contos trabalhados á linguagem do autor.
·
Identificar marcas
lingüísticas presentes nos textos.
3. Conhecimento
Prévio:
·
Análise biográfica do
autor.
·
Organização a
biblioteca literária na sala.
·
Seleção de contos que
serão apresentados: se é o professor quem escolhe considerar a qualidade do
texto e das ilustrações; sua adequação a idade e ao interesse dos alunos.
·
Consulta no
dicionário do significado das palavras desconhecidas.
·
Leitura pelo
professor de conto ser trabalhado (duas ou mais vezes antes de ler para os
alunos).
·
Observação e manuseio
do livro pelos alunos.
·
Antecipação do
conteúdo: tema, personagens, hipóteses da trama, etc.
4. SUGESTÕES DE
ATIVIDADES:
·
Leitura da história
pelo professor.
·
Motivação dos alunos para
fazerem leitura por imitação ou leitura virtual.
·
Trabalho com a
estrutura textual do conto (ambientação, desenvolvimento da trama e
finalização).
·
Reflexão sobre tempo
em que se desenrola a história. (Cronologia).
·
Reconto da história
pelo professor, aproximando-se o máximo da linguagem do autor.
·
Estimular as crianças
para o reconto: trecho que mais gostaram ambientação; início ou final da
história e todo o texto, etc.
·
Reescrita do
professor no quadro, a partir do reconto oral dos alunos.
·
Cópia pelos alunos da
reescrita feita pelo professor de trechos da história.
·
Distribuição da
história ou trechos com lacunas para o aluno completar as palavras que faltam.
·
Reescrita em dupla de
trechos ou de todo o texto.
·
Transformação o texto
em outro tipo de linguagem: Carta, bilhete, mensagem, desenhos, etc.
·
Escrita pelos alunos
do título da história, nomes dos personagens, de expressões típicas imutáveis,
etc.
·
Reescrita pelos
alunos, de alguns fragmentos previamente memorizados.
6. bibliografia:
Além da alfabetização – Teberosky Ana
A estrutura dos Contos de Fada – Aguiar Vera
Vanguardas Pedagógicas – GEEMPA
HISTÓRIA EM QUADRINHOS
1. Justificativa:
As revistas infantis fazem parte do cotidiano das
crianças desde pequenas. Trabalhar com este portador de texto em sala de aula,
será um momento prazeroso de trocas onde o aluno irá ampliar as suas idéias
sobre o que caracteriza as histórias em quadrinhos.
2. objetivos:
·
Reconhecer este
portador de texto em sua estrutura e função.
·
Construir uma
história em quadrinhos, a partir de parâmetros adquiridos nos estudos
anteriores.
·
Reconhecer os balões
nas histórias como recurso para demonstrar seqüência de diálogos.
·
Interpretar a
seqüência de diálogos.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
·
Conversa com todo o
grupo sobre o que é uma história em quadrinhos e quais as favoritas de cada um.
·
Conhecimento sobre o
que as crianças sabem sobre este portador de texto, socializando suas idéias.
·
Estudo sobre a
história das histórias em quadrinhos.
4. SUGESTÕES DE
ATIVIDADES:
·
Leitura do texto da
revista pelo professor.
·
Pseudo leitura pelos
alunos.
·
Reconto de trechos da
história ou o diálogo dos personagens pelos alunos.
·
Escolha dos
personagens favoritos e seu desenho em várias posições (de frente, costas, de
lado).
·
Levantamento dos
nomes dos personagens da história em quadrinho e escrita pela professora em
cartaz.
·
Varal de vários tipos
de revistas infantis para pesquisa, ou seja, uso do ambiente alfabetizador para
consulta.
·
Reconto de todo o
texto pelo aluno.
·
Propostas de
caça-palavras, cruzadinhas, forca.
·
Ditado e leitura do
nome dos personagens.
·
Ampliação do
repertório de palavras das revistas através de jogos como: Quebra-cabeças,
baralhos, bingos, dominós, etc.
·
Escrita nos balões:
onomatopaicas, amorosas, de gritos, choros, segredos, canções.
·
Reescrita em duplas
(lembrar dos níveis conceituais) da fala dos personagens.
·
Rascunho de uma
história em quadrinhos: trabalho com esboço. Em um primeiro momento expor ao
grupo a idéia de esboço, mostrando exemplos.
·
Leitura de uma
história em quadrinho, sem mostrar as gravuras e pedir que, na lousa
reconstruam como rascunho. Assim as crianças que não compreenderam bem a idéia
de esboço têm a chance de aprender como fazê-lo.
·
Construção em dupla
ou individual da representação das idéias no papel a partir de uma organização
simplificada do projeto: traçado dos quadrinhos, divisão da página em
quadrinhos, lista dos nomes dos personagens conhecidos e suas respectivas
características.
4. avaliação:
Desenhar e escrever uma história em quadrinhos.
5. CULMINÂNCIA:
Exposição das revistas em quadrinhos feitas pelos alunos.
PARLENDAS
1. Justificativa:
O trabalho com parlendas possibilita a integração da
língua com jogos e brincadeiras, facilitando assim a aquisição de habilidades
de leitura pelo rápido domínio oral que esse tipo de texto proporciona, bem
como a ampliação do volume de escrita.
2. objetivos:
·
Reconhecer o texto
parlenda.
·
Distinguir parlenda
de contos e listas.
·
Adquirir
progressivamente a base alfabética.
·
Valorizar a cultura
popular.
·
Produzir outras
parlendas.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
Conhecimento prévio.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
·
Exposição de parlendas
em cartaz, na sala de aula.
·
Leitura das parlendas
várias vezes acompanhando no cartaz, para garantir a memorização.
·
Leitura virtual ou
pseudo-leitura pelos alunos.
·
Realização de
atividades de exercícios de consciência fonológica em algumas palavras
retiradas das parlendas. (sons, letras, rimas, etc.).
Ler palavra por palavra, procurando o significado de
algumas, no dicionário.
5. avaliação:
6. CULMINÂNCIA:
ALGUMAS PARLENDAS
Um
dois, feijão com arroz
Três quatro, comida
no prato
Cinco seis, bolo
inglês
Sete oito, comer
biscoito
Nove dez, comer pastéis.
Uni duni tê
Salame minguê
Um sorvete colorê
O escolhido foi
você.
Meio dia
Macaca assobia
Panela no fogo
Barriga vazia.
Fui ao cemitério
Tério, tério, tério
Era meia noite
Noite, noite, noite
Vi um esqueleto
Leto, leto, leto
Era vagabundo
Bundo, bundo,
bundo.
|
Uma duna
Tena Catena
Saco de pena
Vila vilão
Conta direito
Que doze são.
Dedo mindinho
Seu vizinho
Maior de todos
Fura bolo
Cata piolho.
Lá em cima do piano
Tem um copo de
veneno
Quem bebeu morreu
O azar foi seu.
Serra Serra,
serrador
Quantas serras já
serrou
Já serrei vinte e
quatro
Uma, duas, três, quatro.
|
Atenção: Como
as parlendas são regionais, algumas palavras podem variar.
O JORNAL EM SALA DE AULA
1. Justificativa:
O jornal faz parte do cotidiano da criança desde
cedo. Interagir com este portador de texto desde a Educação Infantil, é iniciar
o aluno ao mundo letrado, garantindo-lhe acesso ao conhecimento e promovendo
experiências significativas com a linguagem oral e escrita.
2. objetivos:
·
Realizar a
pseudo-leitura através das convenções gráficas de um jornal.
·
Localizar no jornal
os diversos cadernos existentes.
·
Manusear vários tipos
de jornais, familiarizando-se com este portador de texto.
·
Desenvolver interesse
pela leitura de um jornal, valorizando-o como fonte de informação.
·
Produzir notícias
escritas, ainda que não de forma convencional.
3. SUGESTÕES DE
ATIVIDADES:
·
Manuseio do jornal
pelas crianças folhear vários tipos de jornais, familiarizando-as aos poucos
com este portador de texto.
·
Apresentação das
partes que compõe um jornal.
·
Mostrar o nome do
jornal, para reconhecimento no momento de sua utilização.
·
Destaque do que pode
atrair a criança em um jornal: história em quadrinhos, esporte, programação de
TV, etc.
·
Comparação do número
de páginas de cada caderno e o número de caderno de cada jornal.
·
Associação dos nomes
dos jornais às fichas dos nomes próprios, comparando-as.
·
Classificação cada
parte do jornal com o respectivo nome: primeira página, classificados,
esportes, artes, etc.
·
Recorte e colagem em
uma folha de papel alguns indicadores do jornal: uma notícia de esporte, história
em quadrinhos, classificados de compra e venda, programação de TV, propagandas
(imagens, nomes, marcas, etc.).
·
Identificação das
partes do jornal em que aparecem certas palavras com maior freqüência.
·
Separação de fichas
com nomes de jornais e nomes de revistas conhecidas.
·
Trabalho com um
projeto: “Jornal falado”, com apresentação de notícias de TV, de revistas e jornais.
·
Leitura e extração de
significado de tirinhas de jornal.
·
Confecção de fichas com os nomes
dos jornais e classifica-los tamanho do nome, número de letras, ordem
alfabética, nomes compostos, mesma inicial, etc.
·
Trabalhar listas com
nomes de jornais conhecidos e a cidade procedente.
·
Leitura e comentário
do encarte infantil de jornais. (Gurilândia, globinho, folhinha, etc.).
·
Elaboração de textos
jornalísticos (notícias) a partir de manchetes (títulos), direcionados pelas
perguntas: Quem? O que? Onde? Por quê? Para que?
·
Campanha de oferta e
empréstimos de encarte infantil e revistas.
·
Confecção de um mural
semanal com as principais notícias da imprensa.
Confecção de um jornal com: notícias, ilustrações,
tirinhas, adivinhações, programação de TV, notícias de esportes, etc.
·
Visita à emissora de
televisão ou parque gráfico de jornais.
·
Entrevistas com
jornalistas, repórter ou profissionais da área de comunicação.
·
Selecionar notícias
interessantes para leitura, reconto e reescrita.
·
Confecção de um álbum
com manchetes e notícias interessantes de jornais e revistas.
4. SUGESTÕES PARA
TRABALHAR A PRIMEIRA PÁGINA DE UM JORNAL:
·
Reconhecimento do
cabeçalho, data, tiragem, notícias em destaque, etc.
·
Comparação de várias
primeiras páginas de jornal, assinalando as notícias semelhantes.
·
Recorto e colagem em
uma folha de cartolina notícias de revistas que poderia pertencer a primeira
página do jornal.
·
Descoberta que a
primeira página anuncia as informações mais importantes, mas que para saber
mais, é preciso ir a uma página interna.
·
Enumeração das
informações: nome, data, cidade, preço, tiragem, etc.
5. SUGESTÕES PARA
TRABALHAR o caderno de esporte:
·
Localização o mais
rápido possível, o resultado de um jogo realizado.
·
Identificação dos
fatos e acontecimentos esportivos que dizem respeito apenas ao futebol.
·
Lista os esportes que
utilizam de bola para sua realização.
·
Lista os esportes que
não utilizam de bola.
·
Enumeração dos tipos
de esportes diferentes que aparecem no caderno esportivo.
·
Organização dos nomes
encontrados em ordem alfabética: automobilismo – basquete – ciclismo – futebol
– golf, etc.
·
Confecção de um álbum
de figurinhas com nomes de modalidades de esportes, em ordem alfabética e
ilustrada pelos alunos.
REGRAS DE BRINCADEIRA
1. Justificativa:
Alfabetizar significa muito mais
que simplesmente ensinar a traçar letras ou decodificar palavras. Este projeto
propõe, através do tema "brincadeiras: ontem e hoje", atividades em
que a criança possa se apropriar do sistema de escrita, ao mesmo tempo em que vão
conhecendo a linguagem escrita, ou seja, os diversos tipos de textos presentes
na sociedade. Os alunos vão pesquisar brincadeiras da infância de seus pais,
farão votação para determinar as brincadeiras preferidas de ontem e de hoje e
produzirão textos com instruções sobre essas brincadeiras para divulgação em
cartazes na escola.
2. objetivos:
·
Falar e ouvir em diversas situações nas quais
faz sentido expor opiniões, ouvir com atenção, sintetizar idéias, defender
pontos de vista e replicar;
·
Perceber as propriedades da escrita: letras como
representação de fonemas, direção da escrita, combinação das letras, formas e
tipos de letras;
·
Ler e escrever diversos tipos de textos em
situações comunicativas específicas;
·
Valorizar o resgate das brincadeiras,
comparando-as no espaço e no tempo.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
Esta atividade permite que a
criança trabalhe com o que ela já sabe sobre o tema (brincadeiras) e sobre a
linguagem (as propriedades da escrita bem como os tipos de textos trabalhados).
Mostra aos alunos que há momentos certos para falar e para ouvir, para ler e
para escrever. Os diferentes tipos de registros que ocorrem durante a atividade
(lista, instruções e cartazes) mostram como a linguagem escrita é capaz de
organizar as informações dependendo da situação. Os alunos aprendem também a
sintetizar as informações e percebem a importância de se falar ou escrever de
forma adequada, para que sejam compreendidos.
4. SUGESTÕES DE
ATIVIDADES:
·
Faça com as crianças um roteiro de entrevista
para que pesquisem junto aos pais e familiares às brincadeiras de seu tempo de
infância;
·
Selecione algumas brincadeiras pesquisadas para,
na lousa, junto com as crianças, elaborar as instruções que explicam as
brincadeiras escolhidas;
·
Agrupe as brincadeiras comuns numa lista e peça
que cada dupla de alunos escolha uma brincadeira que será divulgada para as
outras turmas da escola por meio de um cartaz com o nome da brincadeira e o
jeito de brincar;
·
Faça com os alunos uma lista de brincadeiras
atuais, colocando-as em ordem alfabética;
·
Faça um cartaz com as crianças no qual constem,
de um lado, os nomes das brincadeiras de hoje e, de outro, das brincadeiras de
antigamente.
5. avaliação:
Ao longo do desenvolvimento da atividade, é possível avaliar
como o aluno:
a) utilizou a linguagem (oral e escrita) em determinadas
situações nas quais faz sentido falar, ouvir, ler ou escrever;
b) discutiu oralmente;
c) colaborou com o grupo no roteiro de pesquisa com os pais;
d) organizou individual e coletivamente os dados coletados na pesquisa;
e) escreveu as regras das brincadeiras, negociando com os colegas a elaboração das instruções;
f) trabalhou os aspectos gráficos e os elementos lingüísticos dos textos trabalhados: lista, texto de instruções e cartaz.
g) elaborou sínteses escritas para divulgação dos trabalhos através de cartazes;
h) relacionou suas hipóteses de escrita com as propriedades da escrita convencional, quando foi necessário ajustar o que fala ou ouve com o que precisa escrever.
b) discutiu oralmente;
c) colaborou com o grupo no roteiro de pesquisa com os pais;
d) organizou individual e coletivamente os dados coletados na pesquisa;
e) escreveu as regras das brincadeiras, negociando com os colegas a elaboração das instruções;
f) trabalhou os aspectos gráficos e os elementos lingüísticos dos textos trabalhados: lista, texto de instruções e cartaz.
g) elaborou sínteses escritas para divulgação dos trabalhos através de cartazes;
h) relacionou suas hipóteses de escrita com as propriedades da escrita convencional, quando foi necessário ajustar o que fala ou ouve com o que precisa escrever.
6. bibliografia:
JOLIBERT, Josette. Formando crianças produtoras de texto.
Volume II. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. Perspectivas psicológicas e implicações educacionais. São Paulo: Ática, 1994
KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
TEBEROSKY, Ana. Aprendendo a escrever. Perspectivas psicológicas e implicações educacionais. São Paulo: Ática, 1994
LEITURA
DE EMBALAGENS E ETIQUETAS
1. Justificativa:
Este trabalho centra-se em atividades de leitura
baseadas numa proposta significativa de alfabetização. Visa, com isso, formar
leitores e escritores, e não apenas decifradores do sistema. Para organizar
essa seqüência é preciso considerar:
Os conhecimentos prévios dos alunos. Neste caso,
o grau de familiaridade com esse tipo de texto. Ou seja, é preciso saber que
conhecimentos os alunos já têm sobre as embalagens e etiquetas. O que imaginam
que possa estar escrito e onde podemos encontrá-las.
Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.
Os conhecimentos dos alunos sobre o sistema alfabético. Quais alunos já são capazes de ler e quais são capazes de antecipar o significado de uma mensagem apoiados em recursos como as imagens, por exemplo.
2. objetivos:
Ao final das atividades, espera-se que o aluno
esteja apto a:
·
Reconhecer situações em que faz sentido buscar
informações nas embalagens e etiquetas;
·
Identificar o tipo de informação possível de ser
encontrada em cada texto desses portadores;
·
Identificar as principais informações trazidas
nas embalagens e nas etiquetas;
·
Utilizar estratégias de leitura para buscar
informações nos textos: antecipar o significado;
·
Utilizar as informações não verbais;
·
Utilizar o conhecimento de mundo;
·
Auto corrigir-se quando as antecipações não
forem confirmadas pelo texto.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
Por que ensinar a ler etiquetas e embalagens? As
etiquetas e embalagens são portadores de textos que cumprem a função de
informar. Dizem a composição do produto, que cuidados são exigidos para seu
funcionamento e manutenção, data de validade, modo de usar e de armazenar o
produto... Veiculam textos escritos curtos e utilizam imagens. Ser capaz de
compreender esses textos é fundamental para o exercício da cidadania e, se bem
utilizados na alfabetização, podem trazer contribuições importantes também para
os avanços dos alunos no processo de aquisição de procedimentos de leitor da
escrita verbal e não verbal.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
·
Leve para a classe embalagens e etiquetas que
você recortou. .
Organize pequenos grupos de no máximo quatro
alunos, garantindo que cada grupo tenha alunos com mais informação e alunos com
menos informação. Cada grupo recebe uma embalagem ou etiqueta. As crianças
devem identificar qual o produto e o que deve estar escrito. Entregue a
embalagem e peça ao grupo para responder: Qual é o produto? Para que ele serve?
O que deve estar escrito na embalagem? Onde está o nome do produto? (Peça para
que apontem). Quais outras informações devem estar escritas? Por que existem
letras grandes e letras pequenas? Peça para que colem a embalagem recebida no
papel sulfite e apresente para a sala. Como lição de casa, solicite aos grupos
que procurem outras etiquetas e embalagens.
·
Vamos achar a embalagem? Recolha as embalagens
trazidas pelos alunos. Cole-as na lousa. Organize um círculo com os alunos de
forma que todos possam ver todas as embalagens. Diga à turma que todos vão
participar de um jogo. Você diz o nome de um produto e as crianças devem
procurar na lousa onde está a embalagem correspondente. Combine algumas
atitudes com os alunos. Levantar a mão, por exemplo, quando achar. Se podem ou
não levantar do lugar para procurar melhor. Se precisarem de dicas, devem
pedi-las. Comece o jogo. Fale o nome do primeiro produto. Chame os alunos para
pegar e embalagem. Pergunto onde está escrito o nome do produto? Explore as
informações da embalagem. Verifique o prazo de validade e discuta por que essa
informação aparece na etiqueta. Leia as informações sobre a composição e
armazenamento do produto e todas outras informações importantes que estão na
embalagem. Discuta com os alunos o que pode acontecer com alguém que compra um
produto sem ler a embalagem.
Orientação: Durante o jogo, vá chamando os
alunos. Para aqueles com menos informação dê dicas do tipo Começa com a mesma
letra do seu nome, Tem seis letras.
Lição de casa: peça às crianças que perguntem aos adultos com quem moram se costuma ler as embalagens quando vão comprar algum produto.
Lição de casa: peça às crianças que perguntem aos adultos com quem moram se costuma ler as embalagens quando vão comprar algum produto.
·
Leve para a sala de aula etiquetas diversa. Nos
mesmos grupos da atividade 1, os alunos devem identificar quais mensagens devem
estar escritas em cada uma delas. Pergunte onde podem ser encontradas. Explore alguns
símbolos muito utilizados por essas etiquetas, como indicações de como lavar,
como passar etc. Você pode também pedir para identificar o tamanho da roupa, se
estiver trabalhando com peças de vestuário. Como eu posso fazer para ter
certeza que a roupa irá me servir, sem vestir a roupa?
5. avaliação:
Observe os indícios que o aluno utiliza quando
tenta ler as palavras. Observe também a produção dos alunos e registre-a
conforme a pauta de avaliação abaixo.
6. bibliografia:
Psicopedagogia da língua
escrita AnaTeberosky - Editora Unicamp
Escrever e ler volumes 1 e 2
Luís M. Curto, Maribel M.Morillo e Manuel M. Teixidó Artes Médicas
Aprendendo Português César
Coll e Ana Teberosky E. Ática
Aprendizagem da Linguagem
escrita Liliana T. Landsmann E. Ática.
Parâmetros curriculares
nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais /
Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
RECEITAS CULINÁRIAS
1. Justificativa:
O trabalho com receita é interessante do ponto de vida da aprendizagem da
leitura e da escrita, especialmente no ciclo inicial de alfabetização. Trata-se
de um tipo de texto conhecido. Parte das crianças já deve ter visto um livro de
receitas ou ouvido alguém dando receitas à outra pessoa, ou até visto na TV
algum programa de culinária Isso facilita o trabalho, pois a intenção
comunicativa da receita - que é explicar como fazer -já é conhecida.
As receitas também oferecem uma estrutura bem definida que inclui uma
lista (de ingredientes), números (para definir quantidades), frases curtas e
descrição de ações seqüenciadas (no modo de fazer) o que facilita a antecipação
e a inferência na leitura. Aos poucos algumas palavras podem ser definidas
pelos alunos como ingredientes, modo de fazer, açúcar, sal, farinha etc.
Faz-se necessário escolher receitas que ofereçam o maior apoio possível
ao aluno: receitas com ilustrações, com diagramações destacadas e títulos para
fornecer indícios que ajudem o aluno a se localizar no texto que lê e
estruturar o texto que escreve.
2. objetivos:
geral
·
Obter
informações através da leitura de textos informativos sobre a origem histórica
e cultural das receitas coletadas na comunidade e pesquisadas em livros da
biblioteca da sala ou da escola.
específicos:
LEITURA
·
Utilizar
dados disponíveis nos textos instrucionais (no caso, receitas) valendo-se de
características específicas como sua diagramação, presença de quantidades, palavras
conhecidas, imagens, para fazer antecipações e verificá-las.
·
Coordenar
informações proporcionadas pelo texto com informações provenientes das imagens.
·
Utilizar
recursos para superar dificuldades de compreensão durante a leitura (pedir
ajuda as colegas ou a professor, reler o trecho que provoca dificuldades).
ESCRITA
·
Produzir
textos de receitas, ditando-os para o professor.
·
Transcrever,
coletivamente, receitas gravadas, pesquisadas na comunidade, resolvendo problemas
colocados pela passagem da oralidade à escrita.
·
Escrever
listas de palavras, ingredientes, utensílios etc. utilizando os conhecimentos
disponíveis sobre o sistema de escrita, pedindo, com precisão crescente, as
informações de que necessita, fazendo perguntas cada vez mais especifica.
3. PROBLEMATIZAÇÃO:
PESQUISANDO AS COMIDAS DA MINHA TERRA...
Quais são os pratos típicos do lugar onde vivo? A resposta demanda uma
pesquisa com a família e com a comunidade sobre as receitas típicas da região e
também requer a leitura de livros, revistas e anotações das donas-de-casa. Será
uma oportunidade para os alunos conhecerem esse aspecto da cultura local e a
estrutura escrita de uma receita.
4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
·
Pesquisa
com quitandeiras, merendeiras, cozinheiros e familiares, um momento no qual o
professor poderá debater com os alunos sobre o que é uma entrevista, quais são
melhores perguntas a serem feitas, como registrar e analisar o depoimento dos
entrevistados. Aqui, o uso do gravador será fundamental. Aprender a lidar com
esse recurso tecnológico será um outro desafio a ser enfrentado, sempre com o
apoio do professor.
·
Outra situação
possível é convidar as pessoas da comunidade para fazer os pratos na escola.
Neste caso, o professor terá de orientar os alunos para observar e anotar, de
modo que, mais tarde, possam registrar a receita, ditando-a ao professor.
·
Outra
possibilidade é o trabalho com cópia. Pode-se copiar a receita preferida ou ter
um caderno para copiar todas as receitas que forem feitas na escola.
·
Outras
atividades são aqui sugeridas: escrever lista de ingredientes, escreverem listas
de utensílios, descreverem o “modo de fazer”, que pode ser ditado para professor
ou pode ser feito em duplas (um aluno dita e confere o que o outro escreve); completa
palavra que faltam na lista de ingredientes (para isso, os alunos poderão se
apoiar nas palavras estabilizadas (aprendidas) ou no próprio texto, já que no
“modo de fazer” os ingredientes voltam a aparecer); etc.
·
Depois
de selecionadas para o livro, as receitas são classificas pelos alunos em tipos
determinados (doces, salgados, saladas etc.) e são digitadas ou transcritas (passar
a limpo).
5. avaliação:
Observação de como o aluno faz antecipação e inferência na leitura e
como utiliza os procedimentos e recursos próprios da escrita.
6. bibliografia:
Programa de
Formação de Professores Alfabetizadores – 2001
Parâmetros
Curriculares Nacionais (lº e 2º Ciclos) Língua Portuguesa Brasília, MEC/J 1997,
p.74.
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