EDUCAÇÃO VIRTUAL: 10 de dez. de 2010

Eunice Mendes de Oliveira[1]

OBRIGADA MEU DEUS POR MAIS ESTA VITÓRIA!!!.

SEU TCC FOI APROVADO.

ENTRE EM CONTATO COM SEU AGENTE EDUCACIONAL PARA AGENDAR A APRESENTAÇÃO PRESENCIAL.

DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O PERFIL DA CRIANÇA NESTE CONTEXTO.

PROPOSTAS E DESAFIOS

Capinópolis – MG

2013

RESUMO: O trabalho pedagógico desenvolvido nas escolas é uma forma de ajudar as crianças com dificuldades de aprendizagem e integração social. Expressando sensações, emoções, sentimentos pensamentos, integrando-o a outras linguagens expressivas como o desenho, a fala e a escrita. É através desse processo que trabalhamos com o perfil emocional dos alunos. Através de pesquisas foram analisados sobre parâmetros: o contexto econômico, político, social e cultural que fizeram essas reformas e os aspectos pedagógicos que as geraram. Na pesquisa de campo os sujeitos consistiram em 10 alunos do 1º ano ao 5º ano de escolaridade, 10 professor do Ensino Fundamental de nove anos de três escolas publica do Triângulo Mineiro. Observando os resultados das pesquisas e das técnicas utilizadas na sala de aula percebeu-se o envolvimento e a integração, socialização e autoconfiança onde possam alcançar e promover habilidades enriquecendo a aprendizagem. Chegou-se a conclusão que os indivíduos analisados, tendem a estabelecer dificuldades de aprendizagem, pois, o regime escolar, econômico, político e social, resultam de desequilíbrio familiar, cultural de uma sociedade dominada pelo poder político do país.

PALAVRAS-CHAVE: Criança. Perfil Dificuldades. Aprendizagem. Inclusão.

1 Introdução

Este projeto foi escolhido a fim de auxiliar professores e demais pessoas envolvidas com crianças que apresentam distúrbios na aprendizagem, para que os mesmos encontrem soluções para tais problemas que atingem crianças hiperativas, criança com baixo nível de realização, a não motivada, a que apresenta fobia-escolar, a tímida,Incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham, uma vez que é impossível fazer, separação entre: inteligência de problemas socioeconômicos e de problemas educacionais, isso porque o homem é um ser indivisível. Estes problemas são encontrados em vários níveis de ensino, porém pode ser melhorado e por isso devemos conhecer as causas comuns e raras destes distúrbios e compreender os problemas dos alunos em relação à qualidade de ensino, pois hoje se sabe que todos aprendem de forma diferente, daí a necessidade de atender todos, contemplando as diversas habilidades e não valorizar a homogeneidade e a competição.

Todos enfatizam e ré enfatiza a necessidade de criatividade por parte do educador para atender as necessidades da criança individualmente, entretanto para que haja uma aprendizagem de verdade, deve haver certa estrutura na sala de aula. As crianças não aprendem no caos. Este estudo compõe-se de algumas partes que se destacam: resumo, introdução, justificativa, problema de estudo, hipótese de trabalho, referencial teórico, metodologia, conclusão, referência bibliográfica e anexa, onde buscar-se a os subsídios para a interação da criança-problema com o ensino aprendizagem. Conclui-se que quaisquer que sejam os motivos, o que parece certo é: comunicar-se constantemente com psicólogos sobre estes distúrbios, usar métodos e técnicas baseada em amor e compreensão e com isso tentar da mesma, criando assim, situações que levem à criança a aprendizagem significativa. Também não devemos esquecer-nos de estar sempre com estas palavras reverberando a mente e o coração: hostilidade gera hostilidade, respeito provoca respeito e amor desperta amor.

1.2 OBJETIVOS:

Conhecer as possíveis causas que geram distúrbios de aprendizagem, descobrindo alternativas que possibilitem elaborar subsídios para interação da criança com problemas que se (transformam em fracasso escolar, evasão e repetência);
Conscientizar os pais sobre os comportamentos dos filhos caracterizados pela inadequação as exigências sociais do ambiente para se obter uma educação de qualidade;
Analisar a postura do educador a partir do método usado.

1.3 JUSTIFICATIVA:

Este estudo é uma proposta de valorização da aprendizagem da criança durante o seu desenvolvimento no Ensino Fundamental. Para tanto, este trabalho esta em sintonia com a Lei da Constituição da República Federativa do Brasil, art. 205. A Educação, direito de todos e dever do Estado e da Família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.

A primeira razão a favor do trabalho se refere à sintonia com a legislação que ampara os direitos da criança. Assim citada:

ART. 206- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.

ART. 208- O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:

I- Ensino Fundamental obrigatório e gratuito inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.

II- Atendimento Educacional especializado aos portadores de deficiência preferencialmente na rede regular de ensino.

A segunda razão a favor do estudo é oferecer subsídios a pratica pedagógica do professor, onde estaremos apresentando alguns distúrbios demonstrados pelos alunos nos aspectos da fala, audição, aspectos emocionais e comportamentais bem como suas causas diversas que se constituem como obstáculos a aprendizagem da criança.

A terceira razão a favor deste estudo consiste na preocupação de amenizar os distúrbios de aprendizagem a partir do conhecimento de suas causas sensibilizando assim a comunidade escolar e demais setores sociais do investimento educacional a favor da criança considerada problema no ensino-aprendizagem, com isto possibilitaria seu desenvolvimento.

2 PROBLEMA DE ESTUDO E HIPÓTESE DE TRABALHO

2.1- PROBLEMA DE ESTUDO

Como ajudar a criança - problema nas dificuldades apresentadas no processo ensino- aprendizagem trabalhando o perfil emocional?

2.2- HIPÓTESE DE ESTUDO

Sustenta-se a hipótese de trabalho de que a visão de mundo expressa pelas professoras da escola pública teria tendência a desconsiderar a criança-problema pela falta de domínio de uma metodologia eficaz de ensino-aprendizagem.

3 METODOLOGIA:

3.1 Caracterização da Pesquisa: estudo exploratório, perspectiva fenomenológica.

3.2 População e Amostra: A pesquisa está sendo realizada utilizando-se de uma amostra de 10 alunos do 1º a 5º Ano do Ensino Fundamental e 10 professores. O critério de seleção será por sorteio, tanto para entrevista de alunos, quanto professores. Para a pesquisa com família sortearemos 6 pais dos alunos que serão entrevistados. Assim poderemos compreender o mundo cognitivo e significativo dos alunos, professores e pais.

3.3 Instrumentais: Entrevistas e questionário. As entrevistas serão abertas e compõem de 13 itens para os alunos, 12 itens para os professores e 7 itens para os pais. Para critério ético os nomes dos alunos são apresentados através de números.

3.4 Análise de Dados: Será utilizada a perspectiva fenomelogica para compreender o fenômeno “O perfil da criança problema, utilizando a analise do conteúdo”. A partir da transcrição de cada questionário, utilizaremos comparação qualitativa e quantitativa.

4 REFERENCIAL TEÓRICO:

Ao estudarmos alguns relatos sobre educação e as políticas públicas que a ela se referem, (LEITE Ana - Livro Políticas Públicas, pág. 148 e outros), observamos que eram totalmente excludentes, pois como as escolas tratavam seus alunos nos quesitos: dificuldades de aprendizagem ou aqueles que apresentavam algum tipo de deficiência, e o não recebimento de uma educação de qualidade somente poderia mesmo era proporcionar em demasia a repetência e a expulsão escolar não só física, mas com certeza também psicológica. Em 1948 surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos a qual deu base para todas as outras declarações como a Declaração Mundial de Educação para todos, realizada em 1990, em Jontien na Tailândia e a Conferência Mundial de Salamanca na Espanha em 1994, a qual foi promovida pelaUNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura foi fundada em 16 de novembro de 1945).

“... as escolas deveriam acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras,... incluir crianças deficientes e superdotadas, crianças de rua e que trabalham crianças de origem remota ou de população nômade, pertencentes à minoria linguística, étnicas ou culturais e crianças de outros grupos ou marginalizados... o termo “necessidades educacionais especiais” – refere-se a todas aquelas crianças ou jovens cujas necessidades educacionais especiais se originam em função de deficiências ou dificuldades de aprendizagem”. (Direito à educação – Subsídios para gestão dos Sistemas educacionais– Edição Atualizada pág. 330)

Com este conjunto de propostas de Salamanca, vimos ampliados o conceito de necessidades educacionais especiais, onde além dos alunos que apresentam distúrbios, vem acrescentar os que apresentam dificuldades de aprendizagem decorrentes de outros fatores, os quais serão demonstrados nos resultados e discussão de nossa pesquisa. Portanto se faz necessário que a escola desenvolva projetos a que venha atender as diferenças individuais dos alunos com um ensino diversificado num espaço comum e adaptar-se às especificidades dos alunos e não os alunos as especificidades da escola e isso se tornou um imenso desafio nas escolas atuais. Também o Brasil elaborou leis neste sentido e a educação em nosso País está amparada por leis as quais podemos citar: a LDB nº 4024/61 através do art. 88 onde se diz que a Educação dos Excepcionais deve no que for possível enquadrar-se no sistema geral de Educação a fim de integrá-los na comunidade. Também com a LDB nº 5692/71, um novo enfoque é dado onde além dos alunos que apresentam deficiências, também receberão tratamento especial àqueles que apresentam atraso considerável a idade regular, sendo regulamentado pelo Conselho Federal de Educação um modelo assistencialista com apoio dos terapeutas. Com a promulgação da Constituição Federal em 1988 aprovou-se vários dispositivos referentes aos direitos das pessoas com deficiências, inclusive no art. 208 que define como dever do Estado “o atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente, na rede regular de ensino”. Vale destacar ainda que na Resolução CNE/CEB nº 02, no seu artigo 5º, oficializa que os educandos com Necessidades Educacionais Especiais são todos aqueles que durante o processo educacional apresentar:

I-Dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:

a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas;

b) Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

II– Dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, que demandam a utilização de linguagens e códigos aplicáveis;

III–Altas habilidades/superdotados, grande facilidade de aprendizagem que o leve dominar rapidamente conceitos, procedimento e atitudes; etc.

Como vimos, é grande a luta em prol de uma educação de qualidade para todos sem distinção por este ou aquele educando. Percebemos que muito há que se fazer para que esta educação seja realmente operante e exequível para estes alunos que apresentam distúrbios de aprendizagem. Ainda será preciso uma revisão de conceitos e pré-conceitos, avançar no que se referem à avaliação, na garantia de recursos financeiros, apoio pedagógico, adaptações curriculares, avaliação contínua do trabalho, intervenção psicopedagógico, qualificação da equipe de educadores, recursos materiais, e, acima de tudo, continuar a oferecer formação continuada para os profissionais que atuam no processo ensino aprendizagem nessa área. Alguns educadores sentem-se despreparados e desmotivados para enfrentar esse desafio. Portanto, devemos colaborar e fazer com que a escola realmente seja alicerce junto à família, comunidade, governo e assim construir uma sociedade democrática que possibilita a educação para todos.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Os Questionários foram aplicados no início do 1º semestre. Apresenta-se a seguir os resultados encontrados com uma análise e discussão dos mesmos. As entrevistas foram realizadas sob um clima de respeito à fala do outro e do espírito de solidariedade que os grupos conseguiram estabelecer. Percebemos os Inúmeros e fatores de risco que podem levar às dificuldades de aprendizagem. Observamos a realidade de crianças que apresentam significativas diferenças proporcionadas por fatores natos ou adquiridos os quais podem afetar a vida do ser temporariamente ou permanentemente. Com este estudo é possível compreender e entender um pouco mais o educando e assim buscar formas diferentes de ensinar e aprender e esse é um dos desafios que se deve enfrentar, pois só assim encontraremos respostas adequadas a todos os alunos, inclusive aos que apresentam distúrbios de aprendizagem. Para tanto foi elaborado alguns questionários com o propósito de buscar Informações junto à comunidade escolar às quais irão, ajudar na compreensão e resolução de alguns problemas no processo ensino-aprendizagem de qualquer individuo, respeitando-os em suas múltiplas diferenças. Observamos na pesquisa alguns desafios que interferem decisivamente na aprendizagem como a Percepção, memória, atenção, motivação, aspectos sociais, físicos, psíquicos componentes políticos e culturais que influenciam na aprendizagem. Após a pesquisa de campo, as indagações e respostas encontradas foram analisadas e estudadas.

ANÁLISES DAS RESPOSTAS.

Número e proporção de alunos participantes –

5.1 – Tabelas - 10 alunos do 1º a 5º Ano do Ensino Fundamental.

TABELA 5.1

1- PARA VOCE O QUE É UMA CRIANCA REBELDE?

QUAIS OS MOTIVOS QUE A LEVAM A ISSO?


Sujeito 1	Faz maldades, briga, risca e quebra vidros de carro e gosta de fazer o que os outros mandam. São as más companhias e não gosta de estudar.
Sujeito 2	Uma criança sem paciência. Que tem falta de educação
Sujeito 3	Quando ela é agressiva não tem amor em Deus. Muitos problemas na família e não gosta de estudar.
Sujeito 4	Ser um tormento na escola o tempo todo. Por que tem dificuldade de entender a matéria.
Sujeito 5	Não tem disciplina na sala de aula e no recreio. Dificuldade de entender a matéria
Sujeito 6	Ser um tormento na escola o tempo todo Falta de vontade e Ter dificuldades de entender a matéria
Sujeito 7	Uma criança que faz bagunça Porque não quer fazer as tarefas da sala de aula
Sujeito 8	É aquela que briga na Rua e chinga a mãe e responde a professora. Aprende na Rua
Sujeito 9	É aquela que bagunça, não obedece aos pais e nem aos professores. Não sei
Sujeito 10	Aquela que atrapalha a sala de aula Por que gosta de ser assim

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

A análise da questão um, sugere pensar que (100%) cem por cento das crianças entrevistada, realmente sabem definir o que é uma criança que gera problemas e noventa por cento (90%) deduzem os motivos que possam levá-las a agirem assim dando a entender, como é o viver das mesmas na vida social e familiar onde se percebe a falta de orientações e de limites que deveriam ser ensinados pelos pais e autoridades competentes da sociedade. Percebe-se também que (10) dez dos entrevistados, ao chegarem ao ambiente escolar, depara-se com sérias dificuldades como: Não gostar de estudar, falta vontade própria e motivação para gostar da escola, se interessar pelas aulas e entender a matéria ensinada, alguns superam, mas outros se tornam hostis e agressivos.

TABELA 5.2

2- Você gosta de sua professora?

Sujeito 1	Gosto	Sujeito 6	Gosto
Sujeito 2	Sim	Sujeito 7	Gosto
Sujeito 3	Sim	Sujeito 8	Sim
Sujeito 4	Sim	Sujeito 9	Gosto
Sujeito 5	As vezes sim, as vezes não	Sujeito 10	Sim! Gosto muito

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira).

Noventa por cento dos entrevistados denominaram que seu relacionamento com o professor é de um bom nível. Isso nos leva a entender que o professor deve usar de democracia em sua sala de aula. Dez por cento tiveram coragem de responder às vezes sim às vezes não. Percebemos que, realmente as crianças desta faixa etária, apesar de demostrar problemas, são verdadeiras e amorosas.

TABELA 5.3

3- “Como é sua professora”?

Sujeito 1	Tem vezes que é brava, tem vez que é boa.
Sujeito 2	Ótima
Sujeito 3	Boa, nos ensina com amor.
Sujeito 4	Brava. (Autoritária)
Sujeito 5	Brava. (Autoritária)
Sujeito 6	As vezes é autoritária
Sujeito 7	Boa! Mas ela grita comigo.
Sujeito 8	Às vezes chata e as aulas também são chatas
Sujeito 9	Boa com os alunos
Sujeito 10	Verdadeira

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Percebeu-se contradição em relação à pergunta anterior, onde sujeitos da amostra disseram gostar da professora e em outros momentos acham a mesma chata, autoritária, boa e isso vem comprovar o elevado amor incondicional que varias crianças nesta faixa etária sentem pelo seu professor. Este é o elemento chave para a adaptação do aluno à escola: Da boa ou má atuação do professor (Líder do processo educativo) resultará o tipo de imagem, positiva ou negativa, que o aluno fará na Escola. O tipo de liderança que o professor exercer condicionará a reação dos alunos. Se ele for um líder autocrático, que impõe suas ideias de forma autoritária e tradicional, provavelmente encontrará reação por parte dos alunos, que tem necessidades, motivação e interesses muitas vezes diferentes. Mas se também for liberal, tolerando tudo dos alunos, com medo de desagradá-los, poderá ser considerados por eles como o “Professor Bonzinho”, mas não terá seu respeito nem a sua admiração.

TABELA 5.4

4- “Como é a sua sala de aula”

Sujeito 1	Quando eu estudava à tarde, a sala era ruim, mas a sala de manhã é melhor.
Sujeito 2	Bonita e organizada
Sujeito 3 e 4	Bonita e boa
Sujeito 5	Boa
Sujeito 6	De parede, com desenhos e cartazes. *Continuação*
Sujeito 7	Tem poucos desenhos e os alunos fazem um pouco de bagunça
Sujeito 8	Quase totalmente organizada
Sujeito 9	Bonita e grande
Sujeito 10	Bonita e organizada

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Encontraram-se também diversidades no que se refere à observação que os mesmos fazem de suas salas de aula. Oitenta por cento acham sua sala de aula boa e bonita, com desenhos e cartazes, enfim organizadas. Dez por cento acham-na com poucos desenhos e os colegas (ou ele mesmo) fazem bagunça demostrando que esta sala não é agradável. Dez por cento respondeu que é de “parede”, o que esta parede pode significar muita coisa como: frieza por parte do professor e colegas, solidão, intransponível, quer dizer: O aluno não consegue transpor barreiras, para ele considerados importantes. Comprova-se que a estrutura física da sala de aula, é também um elemento pedagógico relevante. Ela deve ser um lugar amplo, de cores adequadas, bem iluminadas, arejadas e decoradas, uma vez que a psicologia social e muitos pesquisadores já provaram a influência que o meio ambiente sempre exerce nas relações sociais e nas emoções dos indivíduos.

TABELA 5.5

5-”Quando você vê um colega discutindo com sua professora, o que você sente”?

Sujeito 1	Ruim, mesmo se eu não gostasse dela.
Sujeito 2	Acho muito feio e me sinto ruim.
Sujeito 3	Fico triste, daí converso ele. Pena. Fico triste, daí converso com ele.
Sujeito 4	Pena.
Sujeito 5	Tristeza.
Sujeito 6	Dó da professora.
Sujeito 7	Dor no coração.
Sujeito 8	Às vezes acho bom! Ela merece.
Sujeito 9	Medo de um dia acontecer comigo.
Sujeito 10	Mal

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Quarenta por cento dos alunos demostram que, (amostra realizada em maior parte com alunos considerados problemas), jamais se poderá dizer que não há afetividade destes alunos para com professor, pois, observamos que nesta faixa etária, (do primeiro ano até o quinto ano) os alunos costumam ver no professor a imagem do pai ou da mãe e o que é dito por eles é que está certo, não considerando o que os pais às vezes falam daí se percebe que o entrosamento entre professor- aluno é muito importante, que o elemento humano é fundamental em uma relação pedagógica, para comunicação em nível de ensino- aprendizagem.

TABELA 5.6

6- “Como é sua escola”?

Sujeito 1	Muito boa. Gosto muito desta escola.
Sujeito 2	Boa.
Sujeito 3	Maravilhosa.
Sujeito 4	Boa e bonita.
Sujeito 5	Maravilhosa. *Continuação*
Sujeito 6	Ótima.
Sujeito 7	Grande, boa e bonita.
Sujeito 8	Feia.
Sujeito 9	Bonita e limpa.
Sujeito 10	Bonita e alegre

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)
Noventa por cento responderam: bonita, maravilhosa, boa, no que se entende que os problemas não são em si as dependências físicas da Escola, pois mesmo crianças que apresentam distúrbios na aprendizagem acham sua Escola boa, ressalvo dez por cento disseram que sua Escola é feia e ao ser inquirido sobre sua resposta, disse que gostava mais da outra Escola que ele estudava. É necessário que se use a imaginação e a criatividade e dispor de boa vontade para proporcionar aos alunos um ambiente escolar acolhedor, alegre e descontraído.

TABELA 5.7

7-“Porque você vem para a escola?”

Sujeito 1	Estudar.
Sujeito 2	Para brincar e aprender.
Sujeito 3	Para aprender a ler e escrever.
Sujeito 4	Para brincar e aprender.
Sujeito 5	Para aprender e aprender.
Sujeito 6	Para aprender.
Sujeito 7	Para estudar, merendar e brincar.
Sujeito 8	Porque minha mãe me obriga, e se eu não vir apanho.
Sujeito 9	Para aprender a ler, escrever, ganhar pontos fazendo provas e passar de ano.
Sujeito 10	Para estudar. .

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

No que se referem às respostas da pergunta de n.º 7, oitenta por cento respondeu que vem à escola para aprender, brincar, ler e escrever, é visível a vontade com que os alunos chegam à escola em busca do saber e é também notável a frustração de alguns que não conseguem obter êxito nos estudos. Também não é desconhecido de muitos, que dez por cento das crianças vêm para a Escola para se alimentar melhor, devido à falta desta necessidade básica em alguns lares. Outros dez por cento responderam que vêm à aula por imposição dos pais e não porque gostam de estudar.

TABELA 5.8

8- “O que você mais gosta na escola e o que menos gosta”?

Sujeito 1	Eu gosto muito da quadra, sala de jogos e das aulas de matemática, mas detesto as aulas de reforço e algumas merendas.
Sujeito 2	Eu gosto da minha professora, não gosto de escrever.
Sujeito 3	Ler. Não gosto de brigar.
Sujeito 4	Dos colegas. Não gosto de estudar.
Sujeito 5	Dos colegas. Não gosto de estudar.
Sujeito 6	Eu gosto muito do pátio e das aulas de recreação. Não gosto muito de escrever.
Sujeito 7	De brincar na sala de jogos e não gosto de escrever e da sopa.
Sujeito 8	Eu gosto da aula de recreação. E o que menos gosto é de alunos que mexe comigo. *Continuação*
Sujeito 9	Gosto mais de escrever. Não gosto quando a professora pede para eu buscar algo.
Sujeito 10	Gosto de brincar, estudar e recortar. Tudo é bom, não gosto muito de escrever.

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

De acordo com as respostas dadas pelos entrevistados, percebemos que para a criança a Escola perdeu o encantamento que ela imaginava quando entrou para a mesma. Cinquenta por cento responderam que gostam das aulas de recreação, no pátio e na sala de jogos. São aulas que desenvolvem a capacidade cognitiva e motora das crianças com ou sem problemas, através de métodos ativos. Vinte por cento deram respostas como: não gosto de escrever – para algumas crianças a escrita é um verdadeiro tormento. Elas têm uma espécie de caibra: crispam os ombros, os antebraços e os dedos que lhes podem causar dor e fazer com que interrompam a escritas varias vezes, principalmente se são induzidas a escrever rapidamente. Vinte por cento responderam que gostam muito dos colegas somente (10%) responderam que gostam de ler, isso só vem confirmar o que se já percebeu em pesquisas anteriores que algumas crianças não adquiriram habilidades suficientes que o levassem a descobrir o gosto pela leitura. Com isso alguns setores da Educação, começaram a investir nessa área, mas observa-se que os resultados ainda precisam ser melhorados.

TABELA 5.9

9 - O que você mudaria em sua Escola?

Sujeito 1	Mudava as aulas de Ciências e Português.
Sujeito 2	Os meninos que fala muito alto.
Sujeito 3	Uma escola nova ( prédio).
Sujeito 4	Nada.
Sujeito 5	As aulas de Matemática e a sopa.
Sujeito 6	Nada.
Sujeito 7	As aulas e a sopa.
Sujeito 8	Nada, mas eu queria mudar era de escola, porque na outra escola eu não ficava tanto de castigo.
Sujeito 9	Nada.
Sujeito 10	A professora, porque ela é brava.

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

No que refere as respostas dadas à pergunta de n.º 9, constata-se que o quê na amostra-se querem mudar são aspectos de gostos bem individuais. Trinta por cento querem mudar as aulas que são dadas de maneira cansativas e monótonas, dez por cento querem mudar o prédio, a merenda, e ainda outro que queria mudar de Escola, quando perguntamos por que ele respondeu que fica muito de castigo, por que os meninos contam para a professora que ele bate neles e na outra Escola os meninos não contavam. Percebe-se que há insatisfação quanto a professores e diretores autoritários, pois dez por cento querem mudar professores e diretores. As respostas obtidas foram quase que unânimes!

TABELA 5.10

10 “Você gosta dos seus colegas de sala, como é seu relacionamento com eles?

Sujeito 1	Agora gosto mais deles, pois eles deixaram de implicar comigo.
Sujeito 2	Sim! É muito bom
Sujeito 3	Sim! Bom
Sujeito 4	Sim! Bom
Sujeito 5	Sim! De companheiro
Sujeito 6	Gosto de todos os meus colegas e o meu relacionamento é muito bom
Sujeito 7	Gosto! Muito bom
Sujeito 8	Não! Eu só gosto dos meus colegas que eu brinco na Rua. Às vezes eu bato e chuto os meus colegas aqui na escola
Sujeito 9	Gosto! Muito bom
Sujeito 10	Gosto muito de alguns, tenho bons amigos na escola.

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Notamos nas respostas acima que quase noventa por cento dos entrevistados participaram de um ambiente com clima de harmonia, onde aparece uma relação entre alunos próxima e simpática. Mas como ainda existe criança que causam problemas nessa área, o importante é que o professor estabeleça um clima de harmonia e autocontrole para assim ajudá-las a melhorar o relacionamento entre si. Ensine-os a compreender um ao outro, a serem tolerado, e como respeitar e amar uns aos outros.

TABELA 5.11

11- “ Para você, o que falta na Escola?”

Sujeito 1	Professor de Educação Física
Sujeito 2	Nada
Sujeito 3	Quadra
Sujeito 4	Divertimento
Sujeito 5	Trocar a diretora
Sujeito 6	Nada
Sujeito 7	Nada
Sujeito 8	Ter amizades
Sujeito 9	Nada
Sujeito 10	Nada

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro( Eunice M. Oliveira

No que se refere às respostas da pergunta de n.º 11, constatamos que o que falta para os alunos, é mais na área de diversão o que realmente nas Escolas Públicas agora que estes itens estão sendo aprimorados, pois em algumas escolas já possuem laboratório de Informática funcionando. Cinquenta por cento não mudaria nada nas Escolas, dez por cento, gostariam de mudar a diretora, dez por cento gostariam de ter aula de Educação Física (aqui seria bem melhor que as aulas fossem ministradas por professores capacitados na área) e outros dez por cento dizem que gostariam de Ter mais amigos.

TABELA 5.12

12 – Você acha que a Escola tem importância para seus pais?

Sujeito 1	Não sei! Eu só tenho mãe e ela quer que eu estude
Sujeito 2	Sim!
Sujeito 3	Sim!
Sujeito 4	Sim!
Sujeito 5	Sim!
Sujeito 6	Sim!
Sujeito 7	Sim! Porque minha mãe vem nas reuniões
Sujeito 8	Eles acham que eu tenho que estudar e me obrigam a vir.
Sujeito 9	Sim!
Sujeito 10	Sim! Porque eles gostam que eu estude.

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro Eunice M. Oliveira

Noventa por cento acham que a Escola é importante para os pais e realmente, entendemos que os pais devem ser os grandes aliados dos professores e dos filhos na Escola, para que quando houver necessidade haja também uma interação positiva e que isso, só virá a beneficiar o educando. No entanto, apesar de certificar que a Escola é importante para os pais, a ponto de os mesmos mandarem seus filhos para a Escola ainda se percebe que vários pais colocam seus filhos na Escola, mas não dão a assistência devida e necessária deixam toda a responsabilidade para é que a Educação do ser começa dessa interação e quando a mesma não ocorre, a aprendizagem fica defasada.

TABELA 5.13

13 – “Se o mundo não tivesse Escola, Como seria”?

Sujeito 1	Ruim! De primeiro eu não gostava de estudar, mas agora eu acho a Escola importante.
Sujeito 2	Ruim! Ninguém saberia ler e nem escrever
Sujeito 3	Muito ruim.
Sujeito 4	Ruim.
Sujeito 5	Ruim
Sujeito 6	Ruim
Sujeito 7	Bom
Sujeito 8	Mal! Porque eu ia aprender só as coisas que não prestam.
Sujeito 9	Ruim. Porque na Escola a gente aprende muitas coisas boas.
Sujeito 10	Ruim. Porque é ruim ficar sem estudar.

Fonte: alunos das escolas públicas do Triangulo Mineiro Eunice M. Oliveira

No que se refere às respostas da pergunta 13, foram realmente surpreendentes, pois todos unanimemente responderam ruim, demostrando entender a importância da Escola e que se ela não existisse iam aprender só o que não presta.

6 ANÁLISES DE DADOS

Tabela 6 - Respostas dos professores entrevistados:

Sabemos que o Educador são os mediares que marcam e remarcam a vida os educandos. Para tanto, é que observamos o perfil dos mesmos para compreendermos seus anseios, suas metas, se querem realmente pensar e repensar suas práticas, pois só assim estaremos perto de criar e realizar transformações no mundo escolar.

TABELA 6.1

1- “Porque você escolheu esta profissão”?
Sujeito 1	Porque eu gosto, por amor.
Sujeito 2	Porque eu gosto e amo o que eu faço, gosto de ensinar as pessoas passar o meu conhecimento para frente.
Sujeito 3	Porque eu gosto de conviver com crianças..
Sujeito 4	Por necessidade
Sujeito 5	Tinha vontade de ensinar, ajudar as pessoas que não saibam ler.
Sujeito 6	Não escolhi. Fiz normal por imposição da minha mãe sob pretexto que seria um curso que me daria uma posição. E como resultado acabar nesta, pois precisava trabalhar.
Sujeito 7	Porque eu gosto *Continuação*
Sujeito 8	Por imposição da família.
Sujeito 9	Por imposição da família.
Sujeito 10	Por imposição da família.

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas no Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Na análise das respostas observou-se que 40% dos educadores ainda trabalham nesta profissão por imposição da família, ou por que precisavam trabalhar e estes 40% não entendem o mal que estão causando à educação. 50% dos educadores responderam que gostam de ensinar, que fazem isso por amor e que se sente bem transmitindo conhecimento e que o mais importante é o prazer que sentem ao perceber que fizeram sua turma crescer, preparando-se para a integração na sociedade. Apenas 10% da amostra responderam que estão nesta profissão por necessidade.

TABELA 6.2

2-”Há quanto tempo você trabalha”?
Sujeito 1	Há 24 anos	Sujeito 6	De 2 a 10 anos
Sujeito 2	HA 4 anos	Sujeito 7	De 2 a 10 anos
Sujeito 3	18 anos	Sujeito 8	Menos de 1 ano
Sujeito 4	+ ou – há 14 anos	Sujeito 9	De 2 a 10 anos
Sujeito 5	8 anos	Sujeito 10	HÁ 2 anos

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

Na analise das respostas da pergunta de número dois, 60% da amostra já trabalharam entre dois e dez anos, demostrando que parte dos educadores já possui certa experiências ao trabalho com diversos tipos de crianças. 30% já trabalham há dez anos na escola e um deles relatou que ainda encontra dificuldade, (após detectar e conhecer os problemas demostrado pelos alunos), em tornar atitudes adequadas para solucionar tais problemas. Apenas 10% da amostra estão trabalhando na Escola a menos de um ano.

TABELA 6.3

3- “Você gosta de seu trabalho”?

Sujeito 1	Adoro	Sujeito 6	Não
Sujeito 2	Sim, gosto muito do que faço.	Sujeito 7	Sim
Sujeito 3	Sim	Sujeito 8	Mais ou menos
Sujeito 4	Amo meu trabalho	Sujeito 9	Sim
Sujeito 5	Sim! Apesar de ter ingressado por necessidade aprendi a amar o que faço	Sujeito 10	Mais ou menos

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

No que se refere à pergunta de número três, Você gosta do seu trabalho; 70% da amostra manifestaram que sim, que amam seu trabalho, que apesar de ingressar nessa área por necessidade, aprenderam a amar sua profissão e seus alunos. 20% da amostra responderam de maneira sincera que gostava mais ou menos e que houvesse possibilidade de mudar de trabalho os mesmos gostaria de tentar outra profissão. 10% da amostra responderam veemente que não! Que ultimamente não suportava o seu trabalho. Infelizmente a educação no país ainda é prejudicada não apenas pelos fatores políticos, mas também pelo despreparo e o não gostar do que faz de alguns educadores.

TABELA 6.4

4 -“Como é sua classe em termos de aprendizagem”?
Sujeito 1	Muito boa
Sujeito 2	Bem evoluída
Sujeito 3	Ótima
Sujeito 4	Por ser crianças especais, boa, ótima
Sujeito 5	Media, mesmo porque o atual contexto não as incentiva
Sujeito 6	Agora péssimo, mas tem sempre alguns que nos surpreendem aprendendo alguma coisa.
Sujeito 7	Regular
Sujeito 8	Regular
Sujeito 9	Boa
Sujeito 10	Boa

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

No que se refere a pergunta de número quatro, Como é a sala em termos de Aprendizagem, 40% responderam que a aprendizagem é boa, apenas 20% é ótima, média 10%, regular 20% e 10% péssima, como já se pôde observar, não existe sala homogênea. O aluno à medida que aprende e compreende o conteúdo, ele passa a ser um aluno capaz de raciocínio lógico, criando ideias e meios para alcançar seus objetivos.

TABELA 6.5

5“Como é a disciplina em sua classe”?

Sujeito 1	Ótima
Sujeito 2	Às vezes o comportamento dos alunos é mal, mais a maior parte do tempo apresenta bom comportamento.
Sujeito 3	Boa
Sujeito 4	Boa, ótima
Sujeito 5	Boa, pois sempre nos relacionados humanamente.
Sujeito 6	Algumas vezes insuportável, principalmente devido a alguns alunos que não possuem o mínimo de limite e educação. Isto esgota qualquer um que não saiba como lidar com eles.
Sujeito 7	Ruim
Sujeito 8	Boa
Sujeito 9	Ótima
Sujeito 10	Regular

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. Oliveira)

No que se refere à pergunta de número cinco, Como é a disciplina em sua escola, 40% da amostra, responderam que é boa, 30% ótima, 10% regular, 10% ruim, 10% insuportável. O sujeito n.º6 ( seis) respondeu insuportável, onde revelou que existem alguns alunos que não possuem o mínimo de limite e educação, e isto a deixa esgotada pois não sabe lidar com este tipo de problema, o mesmo acontece com os 10% ruim e regular. Nem todos pensam com igualdade de ideias, e se percebe que em toda sala de aula tem um aluno com dificuldade seja ela: com problemas familiares, desnutrição, falta de entrosamento entre professor e colegas na sala de Aula, gerando assim vários problemas disciplinares ocorrendo então um desânimo por parte do professor quanto à disciplina parcial ou total dos alunos em sala de aula.

TABELA 6.6

6- “Que nota você dá para você como professora”?
Sujeito 1	De 1 a 10, dou nove.
Sujeito 2	Nota 8 *Continuação*
Sujeito 3	De 1 a 10, dou oito. Agente procura sempre ser perfeita mais não é sempre tem obstáculos no caminho.
Sujeito 4	Não sei, ( 0 a 10) daria 8
Sujeito 5	Dou nota sete (considerando de 0 a10)
Sujeito 6	Levando em conta que não me sinto muito feliz em exercer essa profissão, pois não há condições para que eu me realize plenamente, nota sete.
Sujeito 7	Nota cinco
Sujeito 8	Nota oito
Sujeito 9	Nota 10
Sujeito 10	Nota oito

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro(Eunice M. Oliveira)

Na analise da resposta da pergunta de número seis, Que nota você dá para você como professora, 50% se deram a nota oito, porque a mesma tentou fazer o possível para se sair bem no trabalho, houve grande esforço em criar melhorias através de estudo e reciclagens, apenas 10% disseram que daria nota 10 para si mesmo, 20% responderam que se sentem felizes no exercício desta profissão, pois não há condições para que se realizem plenamente, como as que se deram nota cinco. Percebe-se que houve na entrevista uma sinceridade por parte dos entrevistados, onde não se recusaram em colocar sua verdade nessa área.

TABELA 6.7

7- Como é a direção de sua escola?
Sujeito 1	Ótima
Sujeito 2	Ótima, sempre procurou e procura ajudar.
Sujeito 3	Muito boa
Sujeito 4	Maravilhosa
Sujeito 5	Um pouco inexperiente
Sujeito 6	Conduta, um pouco desvinculada de tudo que deveria ser coletivo e devido por todos os envolvidos no andamento da escola.
Sujeito 7	Regular
Sujeito 8	Ótima
Sujeito 9	Ótima
Sujeito 10	Regular

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo MineiroEunice M Oliveira

Na analise da resposta da pergunta de Número sete, como é a direção de sua escola, percebe-se certa intimidação por parte dos entrevistados, ao terem de relatar algo sobre esse assunto, dentre 50% dos que responderam ótimas, percebe-se que havia certo constrangimento e então acharam melhor responder ótima e boa, 20% acharam regular, 20% ineficiente, pois consideram a direção da escola um tanto quanto desvinculada de tudo que deveria ser coletivo e decidido entre os funcionários da escola. Portanto, o que se percebe é que a gestão escolar deveria mudar sua postura para uma gestão democrática e participativa, com espaço para debates, decisão em equipe e participação de todos quanto às metas a serem alcançadas pela equipe.

TABELA 6.8

8- Você se dá bem com os integrantes que trabalham em sua classe?
Sujeito 1	Sim
Sujeito 2	Sim, procuro sempre manter um bom relacionamento.
Sujeito 3	Sim *Continuação*
Sujeito 4	Sim
Sujeito 5	Sim, porque estamos sempre trabalhando o lado emocional e em busca da transcendência.
Sujeito 6	Com algumas raras exceções, me dou bem com quase todas.
Sujeito 7	Não
Sujeito 8	Sim
Sujeito 9	Sim
Sujeito 10	Sim

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo MineiroEunice M. Oliveira

Na analise das respostas de número oito. Encontramos 80% dos entrevistados que responderam sim, que se dão muito bem com os colegas de classe, de equipe, procurando sempre manter um bom relacionamento com todos, 20% da amostra, sugere pensar que ainda falta algo para que possa se dar bem com todos da classe, onde ainda existem pequenas coisas que interferem para que haja um bom relacionamento.

TABELA 6.9

9- Você tem preparo para trabalhar com crianças com problemas de disciplina, emocionais e de aprendizagem?
Sujeito 1	Sim
Sujeito 2	Pelo pouco de experiência que eu tenho na área, tenho sim, com ajuda de pessoas experientes.
Sujeito 4	Tenho, pois com amor conseguimos tudo.
Sujeito 5	Sim, apesar de não possuir titulação, sirvo-me da pratica, pois tenho um filho com estes problemas.
Sujeito 6	Não! E isso me desgasta muito e muitas vezes tenho sensação da impotência.
Sujeito 7	Às vezes sim
Sujeito 8	Não
Sujeito 9	Sempre tento controlar minha turma pelo amor
Sujeito 10	Sim! Mas preciso estar sempre buscando aprender mais

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro

TABELA 6.10

10- Se não tem preparo, como você convive com estas dificuldades?
Sujeito 1	Acima de tudo amor e paciência.
Sujeito 2	Como já respondi anteriormente, com ajuda de pessoas experientes.
Sujeito 3	Sim. Estamos procurando sempre solucionar esses problemas
Sujeito 4	Conversando, buscando, lendo, conhecendo o aluno.
Sujeito 5	____
Sujeito 6	De maneira desgastante com tentativas inúteis e desestimuladoras que muitas vezes não dão resultados.
Sujeito 7	Sempre buscando a afetividade entre mim e meus alunos.
Sujeito 8	Controlando meus impulsos e buscando aprender algo.
Sujeito 9	Demostrando afetividade
Sujeito 10	--------

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro(Eunice M. de Oliveira)

Na analise das respostas das perguntas de números 09 e 10, Você tem preparo para trabalhar com crianças com problemas de disciplinas, emocionais e de aprendizagem e se não tem como você convive com estas dificuldades? Setenta por cento dos entrevistados responderam que sim apesar de apresentar pouca experiência, mas que possuem ajuda do pessoal da Escola. Outros estão preocupados e sempre buscam soluções para os problemas que surgem, outros ainda demonstraram que trabalham com amor e por isso atingem algum sucesso nessa área, outros partem da experiência que já tem em casa, pois possuem filhos com deficiência ou distúrbios de aprendizagem. Trinta por cento responderam que não, e que isso traz um grande desgaste e muitas vezes provocam sensações de impotência e falta de competência. Toda esta questão nos transporta a fatos já levantados de que são mínimas as condições do Educador para trabalhar com alunos que apresentaram distúrbios de aprendizagem, pois a adaptação do aluno à escola depende da boa ou má atuação do professor que é “LIDER” do processo educativo e sempre será elemento- chave em que implicará no tipo de imagem positiva ou negativa que o aluno fará da Escola.

TABELA 6.11e 6.12

11 - Você visita seus alunos? 12- Conte como foi esta experiência.
Sujeito 1	Não.
Sujeito 2	Sim. Ótima, porque devemos ver suas necessidades e a falta de carinho.
Sujeito 3	Sim. Muita amizade, respeito e consideração.
Sujeito 4	Sim. Com essa visita nós conhecemos a realidade do aluno e passa a valorizá-lo, o seu conhecimento e o seu dia- a- dia.
Sujeito 5	Sim, foi boa, pois pude compreender melhor seus atos e atitudes.
Sujeito 6	Não. *Continuação*
Sujeito 7	Não.
Sujeito 8	Não.
Sujeito 9	Não.
Sujeito 10	Sim! Foi de muito proveito, pude conhecer muito bem a vida de meus alunos e entender seus problemas.

Fonte: entrevista com professores das escolas públicas do Triangulo Mineiro (Eunice M. de Oliveira)

Na analise das perguntas de números 11 e 12, você visita seus alunos, como foi esta experiência; As respostas obtidas correspondem a 50% que sim e 50% que não! Percebe-se que nestas entrevistas, os educadores que responderam sim, realmente seus alunos e que hoje entendem as necessidades e problemas, bem como a realidade do aluno, passando assim a valorizar o seu conhecimento, o seu dia-a-dia e porque alguns apresentam problemas de aprendizagem, compreendendo então, certas causas e suas consequências. A análise dos dados colhidos nas observações mostra uma das marcas que mais se destaca que é o motivo que fez com que alguns educadores escolhessem o magistério: o gosto por essa profissão e a certeza de que esta era a sua vocação, conforme explicita em entrevista. A fala espontânea dos professores sobre o que os motiva a exercer a profissão traduz uma boa dose de idealismo: para alguns dos entrevistados é o amor à profissão que os leva a dar aulas.

7 ANÁLISES DE DADOS

Tabela 7.1 - Respostas dos Pais Entrevistados:

1- “Como é o relacionamento do seu filho com os demais membros da família”?
Sujeito 1	Era muito agressivo
Sujeito 2	É uma menina que gosta de todos, é bem carinhosa.
Sujeito 3	Muito bom, às vezes é calmo, tranquilo há momentos em que o mesmo fica irritado e deixamos acalmar.
Sujeito 4	É muito bom, discute algumas vezes, mas isso é coisa de menino.
Sujeito 5	Um pouco agressivo.
Sujeito 6	Normal.

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

A análise das respostas, quanto à pergunta do quadro um demostra que 80% dos entrevistados apresentam um bom relacionamento com os membros de sua família, onde o desajuste e os conflitos parecem ainda não terem afetados a vida em família dos entrevistados, onde se observou que 20% da amostra são agressivos, que há certa rivalidade entre irmãos, sugerido assim um sentimento de intolerância que cresce à medida que as crianças também crescem, podendo terminar em discussões violentas e mesmo em agressões físicas que perturbam complemente o ambientefamiliar.

TABELA 7.2

2- “E o relacionamento com os vizinhos”?
Sujeito 1	É comunicativo, amigo, mas antes brigava, discutia com todos.
Sujeito 2	Ótima companheira adora brincar com as outras crianças de sua idade.
Sujeito 3	Já aconteceram brigas com os filhos dos vizinhos, que às vezes já se estendeu até nós, os pais. *Continuação*
Sujeito 4	Também é muito bom
Sujeito 5	Há! Não sei. Tem horas que eles se mostram educados, outra hora não.
Sujeito 6	Muito.

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

Quanto às respostas da pergunta de n.º 2, observa-se que 70% dos entrevistados demostraram um bom relacionamento com os vizinhos. 10% ressaltam a melhora nesse relacionamento hoje, pois antes existiam brigas e conflitos. 10% dos relatam que os conflitos são tão intensos que chegam até mesmo a afetar os pais que também entram nas confusões, chegando a extremos. Os últimos 10% demostraram certa instabilidade, ora são educados, ora são agressivos, demostrando não haver uma linha de equilíbrio.

TABELA 7.3

3- Vocês gostam deste lugar onde moram?

Sujeito 1	Gostamos! É uma casa boa, espaçosa, com boas condições de moradia.
Sujeito 2	Apesar de a casa ser simples e ainda faltar algumas coisas para terminar, nós gostamos muito deste lugar.
Sujeito 3	Como vocês podem ver, as condições da casa são muito ruins. É de tábuas, as paredes internas são de compensados, o piso é de chão, e no único quarto dormem 5 pessoas.
Sujeito 4	Muito.
Sujeito 5 Sujeito 6	Mais ou menos. Muito

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

A análise das respostas quanto à pergunta de n.º 3, observou-se que 80% estão felizes com sua moradia, onde a casa é boa, espaçosa com boas condições de moradia, enquanto que 10% responderam mais ou menos, e ainda outros 10% responderam que não pois não há em sua casa condições dignas de moradia, como foi observado, casa de tábuas, com paredes internas de compensado de chão, faltam sanitários e o único quarto que tem dormem cinco pessoas.

TABELA 7.4

4- Quais são os problemas mais sérios que vocês estão enfrentando no momento?
Sujeito 1	Dificuldades financeiras e falta de emprego
Sujeito 2	Meu marido está desempregado e com isso estamos com problemas de alimentação e roupas de frio.
Sujeito 3	Financeiros, falta de emprego.
Sujeito 4	O desemprego.
Sujeito 5 *Continuação*	Quase que um desemprego, pois a empresa de meu esposo está sempre atrasando os pagamentos de salários.
Sujeito 6	Dificuldades financeiras.

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

Ao analisar as respostas da pergunta de n.º4, 10% responderam que eram de ordem financeira, ou seja, desemprego. O que sugere pensar que pais desempregados por um espaço de tempo muito longo, não tendo como manter a família, às vezes acabam em abandonar seus filhos, criando problema social muito grave que é o do menor abandonado. E os que conseguem chegar à escola geram vários problemas, e que então, se tornam desajustados podendo tornar-se frustrados no futuro se não receberem tratamento adequado para solucionar este problema.

TABELA 7.5

5- “Quanto ao nascimento de seu filho (a), você se lembra se houver algum problema no parto?
*Continuação*
Sujeito 1	Não! Os problemas apareceram depois.
Sujeito 2	Não! Foi tudo normal.
Sujeito 3	Sim! Ele nasceu passado da hora e um pouco roxo, demorando voltar ao normal.
Sujeito 4	Graças à Deus, não!
Sujeito 5	Não, foi tudo normal.
Sujeito 6	Não! Foi parto cesariano

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

A análise das respostas da pergunta de n.º cinco, 90% responderam que não provavelmente na hora do parto, mas houve uma mãe que teve rubéola na gravidez e isso trouxe problemas na infância e 10% responderam que sim, que houve um atraso do parto, o que implicou na cor arroxeada do bebê ao nascer, causando assim desmaios frequentes e epilépticos. Deduz-se que esses fatores, realmente, interferem no perfil emocional da criança podendo causar sim problemas de aprendizagem.

TABELA 7.6

6- “Existiu alguma doença mais séria com o seu filho”?
Sujeito 1	Sim! Ele apresentou problemas na fala, não pronunciava corretamente, mas agora já melhorou. Ele sofreu também leucemia, quando era bebê, mas foi curado por Jesus, depois de muito tempo de sofrimento.
Sujeito 2	Não! Agora ela está com uma doença na perna e vai ter que ser operada nas férias.
Sujeito 3	Ele teve uns desmaios e usa remédio controlado
Sujeito 4	Não!
Sujeito 5	Não!
Sujeito 6	Não! Somente as que são dadas na infância: catapora, sarampo, varicela e outros.

Fonte: entrevista com pais de alunos no Triangulo Mineiro. (Eunice M. de Oliveira)

Quanto às respostas da pergunta de n.º 6, (80%) oitenta por cento responderam que não e 20% responderam que sim! E que alguns tiveram doenças realmente graves, com leucemia, pois demostraram uma fé muito grande e que venceram várias lutas nessa área. É também comprovado que doenças infetam- contagiosa e outros com anemia e raquitismo, interferem em profundidade no Ensino da aprendizagem. É certo que problemas de aprendizagem afetam negativamente a vida escolar, familiar, social e psíquica de muitas crianças e adolescentes, causando sofrimento e perda de autoestima. Sofrem, também, os pais e responsáveis, sentindo-se frustrados frente às dificuldades do filho. Entraves no processo de aprendizagem possuem múltiplas causas, incluindo metodologia de ensino inadequada às necessidades da criança, fatores de ordem emocional e/ou dificuldades de aprendizagem e outros. Entre estes diagnósticos que podem levar a dificuldades de aprendizagem, estão algumas síndromes genéticas, neurológicas diversas, inclusive Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Uma avaliação psicopedagogia cautelosa é o primeiro passo para diagnosticar a causa do problema de aprendizagem e definir o plano de intervenção para tratamento clínico para realização de um trabalho em conjunto com outros profissionais que atendem a criança, como médicos, psicólogos ou fonoaudiólogos, conforme o caso adequando o ensino às necessidades do educando, levando em conta suas dificuldades e, principalmente, suas potencialidades.

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este relevante estudo, veio comprovar perspectivas relacionadas ao aluno no processo ensino aprendizagem, bem como a relação professor-aluno dentro da instituição escolar, onde se demonstrou que os mesmos até gostam de estudar, e de terem no currículo algumas matérias e incentivos que despertassem mais e mais o seu interesse para com os estudos como atividade extraclasse e outras formas viáveis de avaliação. Concluímos que concepções de aprendizagem diferenciadas auxiliam o tempo todo no desenvolvimento do fazer pedagógico, porém alguns educadores ainda precisam se posicionar como mediador e facilitador da aprendizagem, utilizando a sala de aula como espaço do qual as crianças, sejam sempre sujeitos ativos. No mesmo entendimento, o MEC – Ministério da Educação (BRASIL, 1999) reconhece que na educação todos: governo, comunidade, pais, dirigentes e profissionais são importantes para que se alcance êxito no trabalho com crianças que apresentam algum distúrbio de aprendizagem, uma vez que os mesmos precisam de atendimento especializado (A Integração do aluno com deficiência na rede de ensino – Manual para professores). Também estão pautadas na LDB 9394/96 que reconhece que modificações curriculares devem ser implementadas sobre a perspectiva de ações focadas no trabalho educativo para o favorecimento do desenvolvimento do aluno. Porém, como processo de interação verbal, que constitui a sua realidade fundamental pelo fato de que novos avanços no campo da Psicologia da Aprendizagem, bem como a revalorização das ideias de psicólogos interacionistas, como Piaget, Vygotsky e Wallon, e a autonomia da escola na construção de sua Proposta Pedagógica, a partir da LDB 9.394/96, exigem uma atualização constante do professor. Através do conhecimento dessas tendências pedagógicas e dos seus pressupostos de aprendizagem, o professor terá condições de avaliar os fundamentos teóricos empregados na sua prática em sala de aula.

Após a análise dos dados coletados, a partir dos questionários aplicados com professores, alunos e pais, foram observados os aspectos individuais, escolares, familiares e sociais das crianças. Ao vivenciar todos os resultados deparou-se com muitas situações, principalmente, que é preciso se cercar de grande motivação, na socialização, no âmbito individual, na descoberta do prazer em participar das atividades, na busca de uma aprendizagem significativa.

Por fim pode-se concluir que a pesquisa aqui apontada investigou as possíveis causas que podem levar nossas crianças ao fracasso escolar. Portanto há possibilidades sim para se alcançar uma educação de qualidade mesmo enfrentando vários obstáculos no sistema e na sociedade e outros, o que não se pode esquecer é a importância e o papel dos profissionais da área da educação. Para tanto é preciso que vários educadores mudem sua postura e se aproprie de uma excelente organização do trabalho pedagógico. Esse comprometimento com o trabalho precisa ser resgatado na prática cotidiana, sempre dando ênfase aos diversos Projetos que envolvam a integração família/escola; Projetos que envolvam a aprendizagem com sucesso dos alunos com dificuldades; Projetos que ajudam a montar cursos de aperfeiçoamento continuado para professores; e que pela reflexão, se abram novos caminhos para a prática evitando ao máximo a simples reprodução do modo de ensinar.

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ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da educação. 2.ed. São Paulo: Moderna,

1996.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e

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FERREIRA, J.R. "A educação especial na LDB". In: REUNIÃO ANUAL DA ANPED, Caxambu. Anais. 1994, 10 p.

NAGLE, Jorge. Educação e Sociedade na primeira república. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária (EPU); Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Material Escolar (FENAME/MEC), 1976.

Artigo: O conhecimento pedagógico e a interdisciplinaridade: o saber como internacionalização da prática. In Fazenda, Ivani. Didática e interdisciplinaridade, 2003.

GOHN. Maria da Glória. Educação não formal, participação da Sociedade Civil e estruturas colegiadas nas escolas.

VIRIATO, Edaguimar Orquizas. Unoeste. GT: Estados e Política, A Redefinição do Espaço Público na Organização da Escola Pública Educacional /nº05. Revista Apênd. Nº. 26.

GOMES. Juarez. CECA/EDU. Escola e família: a educação de filhos através das “cinco linguagens do amor”, uma proposta de prática escolar.

LIBÂNEO. José Carlos. O projeto de Educação Nacional: A Desatenção aos critérios De Qualidade das Aprendizagens Escolares. Professor da Universidade Católica de Goiás; Texto de palestra transcrito de gravação, revisto pelo autor.

GOMIDE. Angela Galizzi Vieira. Políticas Educacionais: Dilemas e perspectivas.

LAPLANE. Adriana. Uma análise das condições para a implementação de políticas de educação inclusiva no Brasil e na Inglaterra. Educ. Soc, Campinas, vol 27, n. 96 – Especial, p. 689-715, out. 2006.

CAVALLARI, Vany Zacharias. Trabalhando com Recreação. 6ª ed. São Paulo: Editora Ícone, 2003.

CALDEIRA, A. M. S. A Apropriação e construção do saber docente e a prática cotidiana. Cadernos de Pesquisa, n. 95, p. 5-12, nov. 1995.

FERREIRO, E. A Escrita... Antes das letras. In: SINCLAIR, H. (org.). A Produção de notações na criança: linguagem, número, ritmos e melodias. São Paulo: Cortez; Campinas: Autores Associados, 1990. p. 19-70.

TRABALHOS DE COMCLUSÃO, TESE, DISSERTAÇÃO: CORRÊA, G. G. As reformas educacionais brasileiras: Programas de ensino em Ciências e seriação escolar. 1997.

LEIS

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LDB nº 4024/61 através do art. 88 onde se diz que “a Educação dos Excepcionais”

LDB nº 5692/71

Resolução CNE/CEB nº 02, no seu artigo 5º,

Parecer 17/2001 do CNE/CEB

SOARES, M.B. Alfabetização: a (dês) aprendizagem das funções da escrita. Belo Horizonte: Educação em revista n.8, 1988.

CARNEIRO, Moacir Alves. LDB fácil: leitura crítica compreensiva - artigo a artigo.

Petrópolis: Vozes, 1998.

NOVA Escola. A revista de quem educa. Edição Especial LEITURA. Nº18. Abril, 2008.

RIBEIRO, Vera Masagão. Ensinar ou Aprender? Emília Ferreiro e a alfabetização. 2. ed. Campinas, SP: Papirus,1999.

Como lidar com o aluno problema

Muriel s. Karlin e Regina Berger

· Distúrbios da aprendizagem - Ruth Caribé da Rocha Drouet

IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993.

· Distúrbios da aprendizagem

· Ruth Caribé da Rocha Drouet

Editora Ática * Dislexia

Manual de leitura corretiva

Mabel Condemarin

Marlys Blomquist

10 ANEXO:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Você é convidado (a) a participar, como voluntário (a), da pesquisa sobre o perfil da criança problema na escola e, caso concorde em participar, favor assinar ao final do documento. Sua participação não é obrigatória e, a qualquer momento, você poderá desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador (a) ou com a instituição.

Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço do pesquisador (a) principal, podendo tirar dúvidas do projeto e de sua participação.

NOME DA PESQUISA: DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM E O PERFIL DA CRIANÇA NESTE CONTEXTO

PESQUISADOR (A) RESPONSÁVEL: EUNICE MENDES DE OLIVEIRA

ENDEREÇO: AV; 109 Nº 46 TELEFONE: 99732823 E-MAIL eunicemendesmiranda@hotmail.com.

PESQUISADORES PARTICIPANTES: Alunos, pais, professores.

OBJETIVOS DA PESQUISA: O objetivo da pesquisa é

* conhecer as possíveis causas que geram distúrbios de aprendizagem, descobrindo alternativas que possibilitem elaborar subsídios para interação da criança com problemas que se (transformam em fracasso escolar, evasão e repetência);

* Conscientizar a família sobre comportamentos dos filhos caracterizados pela inadequação as exigências sociais do ambiente para se obter uma educação de qualidade;

* Analisar a postura do educador a partir do método usado.

PROCEDIMENTOS DO ESTUDO: Se concordar em participar da pesquisa, você terá que responder a uma entrevista aberta com roteiro pré-determinado, no qual você não será identificado e poderá se manifestar livremente. RISCOS E DESCONFORTOS: Se houver algum desconforto psicossocial, o pesquisado poderá interromper o depoimento a qualquer momento sem nenhuma censura por parte do pesquisador.

BENEFÍCIOS DA PESQUISA: A participação na pesquisa fornecerá dados relevantes sobre A EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM colaborando para POSSÍVEIS SOLUÇÕES NESTE SENTIDO.

CUSTO/REEMBOLSO PARA O PARTICIPANTE: Não haverá nenhum gasto com sua participação. Você também não receberá nenhum pagamento com a sua participação.

CONFIDENCIALIDADE DA PESQUISA: os dados da pesquisa serão divulgados sem identificação do sujeito (informante).

Assinatura do Pesquisador Responsável:____________________________________

CONSENTIMENTO DE PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO

Eu,________________________________________RG/CPF,____________________ declaro que li as informações contidas nesse documento, fui devidamente informado (a) pelo pesquisador (a) ______________________________dos procedimentos que serão utilizados, riscos e desconfortos, benefícios, custo/reembolso dos participantes, confidencialidade da pesquisa, concordando ainda em participar da pesquisa. Foi-me garantido que posso retirar o consentimento a qualquer momento, sem que isso leve a qualquer penalidade. Declaro ainda que recebi uma cópia desse Termo de Consentimento.

LOCAL E DATA:

(CIDADE) ______/________/_______

__________________________________ _______________________________

(Nome por extenso) (Assinatura)

[1] Graduação em Pedagogia, Especialização em PED - GESTÃO ESCOLAR: ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO - BM - pelo Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto,São Paulo, Brasil. E-mail do autor:eunicemendesmiranda@hotmail.com Orientadora: Rosemary Conceição dos Santos.

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