( Revista Nova Escola-
PALESTRA COM A PROFESSORA GUILHERMINA JARDIM
ALFABETIZAÇÃO LETRAMENTO LINGUÍSTICO
PALESTRA DA PROFESSORA : GUILHERMINA JARDIM
DATA: 14/04/2012
LOCAL:HOTEL NOVOTEL- SP
ASSUNTOS ABORDADOS:
· Quando se
fala em alfabetização e letramento não tem como não se falar em dois pontos
importantes na escola:
o Código
o Experiência
· É
necessário organizar esses dois pontos. A teoria, o professor pode buscar na
Internet ou nos livros. Mas, mesmo assim essas informações precisam ser
gerenciadas para se transformarem em conhecimentos.
UM POUCO DE CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA PARA ENTENDERMOS O PRESENTE:
· Anos 20 a 50
o Escola
para poucos = excluente
o =Educação considerada como um produto = para poucos
o Primeiro
escrever = depois ler
o Não às
variações linguísticas
o Língua
materna = norma culta: certo ou errado
o Crianças
na escola = somente ler e escrever
o Outras
áreas do conhecimento: fragmentada
· FINAL DA DÉCADA DE 60/70
o Lei
5692/72
o Época da
ditadura militar
o Aulas de
Educação Moral e Cívica
o Diário de
Classe
o Língua
Portuguesa: comunicação e Expressão
o Conteúdo:
maior quantidade e não preocupação com a qualidade
o Poucos
convidados para esse processo
o Nº
significativo de evasão
o Busca
ajuda na Literatura/ pedagogia em outros países
o Grande
apoio das Ciencias Sociais
o Sair do
mundo da Leitura para a leitura do mundo
o Não há
professores – educadores
· DÉCADA DE
80/90
o Ideia de
letramento
o Parte de
um movimento =Social turn ( virada)
o “os estudos já não mais pressupunham
efeitos universais do letramento, mas pressupunham que os efeitos estavam
correlacionados com as práticas sociais e culturais dos diversos grupos que
usavam a escrita.” ( kleiman)
o “Alfabetização, aquisição da escrita;
(socio-) construção da escrita, letramento... A variedade de designação do
fenômeno da entrada do sujeito no mundo da escrita, representada no título
desta obra, é mais do que mera sinonímia. Ela é bastante significativa no que
diz respeito às diferentes vias de abordagem do fenômeno e bastante
representativa dos principais embates -teóricos e práticos - que têm
atravessado o cotidiano do alfabetizador e dos profissionais interessados no
desenvolvimento da escrita na última década. Psicólogos, pedagogos, educadores
em geral e também os lingüistas - teóricos e aplicados- têm sido convocados a
participar da reflexão sobre o fenômeno e a interagir nesse cotidiano. O livro
é justamente uma coletânea dedicada a representar o pensamente dos lingüistas
ativos nesse processo no início dos anos 90”. (Kleiman)
· Mudança de enfoque- uso da escrita em diferentes
contextos
· Desvincular os estudos da língua e escrita dos usos
escolares
· Distinguir as múltiplas práticas de letramento da
prática de alfabetização
· Letramento não é um método de ensino =
reinterpretação
· Hipóteses de escrita
ATIVIDADE DE ENSINO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL -
LÍNGUA PORTUGUESA
Escola Estadual __________________________________Turma_________
Turno__________ Professor (a) ____________________________________
I – PROCEDIMENTOS DE LEITURA
D0 – Compreender frases ou partes que compõem um texto.
Verifica se o aluno compreende texto não como um simples agrupamento de frases
justapostas, mas como um conjunto harmonioso em que há laços, interligações,
relações entre suas partes.
TEXTO: O GALO QUE LOGROU A RAPOSA
O galo que logrou a raposa
Um velho galo matreiro, percebendo a aproximação
da raposa, empoleirou-se numa árvore. A raposa, desapontada, murmurou consigo:
“...Deixa estar, seu malandro, que já te curo!...” E em voz alta:
-Amigo, venho contar uma grande novidade:
acabou-se a guerra entre os animais. Lobo e cordeiro, gavião e pinto, onça e
veado, raposa e galinha, todos os bichos andam agora aos beijos, como
namorados. Desça desses poleiros e venha receber o meu abraço de paz e amor.
-Muito bem! –exclamou o galo. Não imagina como
tal notícia me alegra! Que beleza vai ficar o mundo, limpo de guerras,
crueldades e traições! Vou já descer para abraçar a amiga raposa, mas... como
lá vem vindo três cachorros, acho bom esperá-los, para que eles também tomem
parte da confraternização.
Ao ouvir falar em cachorros, dona raposa não
quis saber de histórias, e tratou de pôr-se a fresco, dizendo:
- Infelizmente, amigos Có-ri-có-có, tenho pressa
e não posso esperar pelos amigos cães. Fica para outra vez a festa, sim? Até
logo.
E rapou-se.
Com esperteza, - esperteza e meia.
B 1. Na frase: “ E rapou-se”. Entende-se que o
personagem:
a) Foi embora devagar.
b) Saiu correndo.
c) Raspou a mesa.
d) Sentou-se.
D1 – Identificar um tema ou o sentido global de um texto.
Requer do estudante uma série de tarefas cognitivas para chegar ao tema, em
torno do qual foi desenvolvido o texto, busca aferir se o estudante é capaz de
identificar o núcleo temático que confere unidade semântica ao texto.
B 2. O tema do texto é:
a) O galo que recebeu a raposa.
b) O galo que logrou a raposa.
c) O galo que casou com a raposa.
d) O galo que bicou a raposa.
D2 – Localizar informações explicita em um texto. Afere a
capacidade de o estudante localizar uma informação que se encontra
explicitamente na sua superfície.
C 3. Para fugir da raposa, o galo foi empoleirar-se:
a) Em um galho quebrado.
b) Em um tronco.
c) Em uma árvore.
d) Em uma parreira.
D3 – Inferir informações implícitas em um texto. Visa
aferir se o estudante é capaz de buscar nas entrelinhas os sentidos do texto, a
partir da articulação das proposições explícitas e do conhecimento de mundo do
leitor.
C 4. Por que a raposa resolveu desistir da
confraternização com o galo?
a) A raposa ficou com medo do galo.
b) A raposa lembrou que tinha outro compromisso.
c) A raposa tem medo de cachorros
d) A raposa ficou com raiva do galo.
D5 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.
Verifica se o estudante sabe, com base no contexto, inferir o sentido de uma
palavra ou expressão. Não se trata, contudo, de verificar se o estudante
conhece um vocabulário dicionarizado, mas sim se ele é capaz de reconhecer o
sentido com que a palavra foi empregada num dado contexto.
D 5. Um velho galo matreiro. A palavra grifada significa:
a) Malvado.
b) Atrevido.
c) Asqueroso.
d) Astuto.
D10 – Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.
É uma prerrogativa para se observar o nível de interação que os estudantes
estabelecem com o texto. Atividades que avaliam essa habilidade precisam
apresentar como suporte, textos que permitam a identificação de posicionamentos
relativos aos fatos tratados no texto.
D 6. A opinião do autor desse texto a respeito da raposa
é que ela é:
a) Um animal dorminhoco.
b) Um animal preguiçoso.
c) Um animal lento.
d) Um animal esperto.
II – IMPLICAÇÕES DO SUPORTE, DO GÊNERO E/OU DO ENUNCIADOR
NA COMPREEMSÃO DO TEXTO
D6 – Identificar o gênero de um texto.
Verifica se o aluno é capaz de identificar um gênero não
só pelo assunto, mas principalmente pelo seu formato (convite, bilhete, cartaz,
receita, etc...).
Sugestão de textos para o tópico II
Textos ilustrados, propagandas, fotos, tirinhas, charges,
gráficos, textos narrativos, informativos, jornalísticos, receitas culinárias,
fábulas, cartas, convites, bulas de remédios, contas de água, luz e telefone entre
outros.
A 7. Qual é o gênero textual apresentado?
a) Fábula.
b) Receita.
c) Carta.
d) Convite.
D7 – Identificar a função de textos de diferentes
gêneros.
Visa exatamente verificar se o estudante é capaz de
reconhecer a finalidade dos textos (informar, convencer, advertir, expor um
ponto de vista, narrar um acontecimento, entre outras) que circulam numa
sociedade letrada.
C 8. Qual a finalidade desse texto?
a) Dar uma idéia.
b) Dar os parabéns.
c) Dar uma lição de moral.
d) Dar uma informação.
D8 – Interpretar texto que conjuga linguagem verbal e
não-verbal.
Diversos textos valem-se de outros recursos que não
apenas a linguagem verbal, os quais contribuem para a construção de seu sentido
global. Articular a linguagem verbal e a não-verbal é algo importante,
sobretudo em uma sociedade em que cada vez mais os textos mesclam essas
linguagens.
Ao trabalhar essa habilidade com os alunos é importante
que elemento não-verbal não seja meramente ilustrativo, mas exerça uma função
no processo de produção de sentido para a mensagem veiculada.
B 9. De acordo com a imagem, o galo demonstra:
a) Acreditar na proposta da raposa.
b) Não acreditar na proposta da raposa.
c) Que ele já estava lá quando a raposa apareceu.
d) Que ele vai descer para abraçá-la.
III – COERÊNCIA E COESÃO NO PROCESSAMENTO DO TEXTO
D11 – Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no
texto, marcadas por conjunções, advérbios, etc.
Em todo texto de maior extensão, aparecem conectivos –
conjunções, locuções adverbiais, advérbios, preposições, entre outros - que
estabelecem relações semânticas de diferentes naturezas. Entre as mais comuns,
podemos citar as relações de causalidade, de comparação, de concessão, de
tempo, de condição, de adição, de oposição, entre outras. Ser capaz de
reconhecer o tipo de relação semântica estabelecida por esses elementos de
coesão é fundamental na construção da rede de significação do texto.
Sugestão de textos para o tópico III
Textos narrativos, informativos ou jornalísticos, entre
outros.
B 10. De que modo a raposa desabafou-se diante da atitude
do galo em recebê-la de cima da árvore?
a) Animadamente.
b) Tristemente.
c) Alegremente.
d) Apressadamente.
D12 – Estabelecer a relação causa/consequência entre
partes e elementos do texto.
Entende-se como causa/conseqüência todas as relações
entre os elementos que se organizam de tal forma que um é resultado do outro.
Pretende-se, assim, avaliar se o estudante percebe o motivo que deu origem aos
fatos apresentados no texto (causa e efeito, problema e solução, objetivo e
ação, afirmação e comprovação, justificativa, motivo e comportamento,
pré-condição, entre outras).
B 11. Qual foi o motivo pelo qual o galo recebeu a
raposa, empoleirado?
a) Para ficar mais imponente.
b) Para se sentir seguro.
c) Para cantar mais alto.
d) Para bicar os frutos da árvore.
D15 – Estabelecer a relações entre as partes de um texto,
identificando repetições ou substituições que contribuem para sua continuidade.
Avalia-se a habilidade de o estudante perceber que o texto
se constitui de partes interligadas, identificando os elementos que promovem o
encadeamento do texto, o que pode ser feito através do uso de pronomes, de
relações de sinonímia ou de palavras afins.
A 12. No trecho “...para que eles também tomem parte na
confraternização.” , a palavra grifada se refere a:
a) Cães.
b) Raposa.
c) Galo.
d) Lobo.
D19 – Identificar o conflito gerador do enredo e os
elementos que compõem a narrativa. Avalia-se se o estudante é capaz de
identificar o motivo que desencadeou os fatos narrados e também os outros
elementos que estruturam uma narrativa, como personagens, tempo, espaço,
narrador.
D 13. O que deu origem aos fatos narrados nesse texto?
a) A esperteza da raposa.
b) A esperteza do galo.
c) A esperteza na floresta.
d) A esperteza do galo e da raposa.
IV – RELAÇÕES ENTRE RECURSOS EXPRESSIVOS E EFEITOS DE
SENTIDO
D23 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos. O
uso das palavras ou a quebra na regularidade de seu emprego são recursos que
podem ser mobilizados para produzir certos efeitos de sentido, tais como a
ironia, o humor ou outro efeito de impacto.
Sugestão de textos para o tópico IV
Trechos de textos literários, propagandas, “tirinhas” ou
charges que apresentem humor ou ironia, entre outros.
C 14. No texto, o traço de humor está no fato de:
a) A subida do galo na árvore.
b) A chegada dos cães.
c) A raposa desculpar-se fingindo tristeza.
d) A novidade contada pela raposa.
D21 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de
pontuação e de outras notações. Os sinais de pontuação e outras notações
(negrito, maiúsculas, itálico, etc.) são recursos expressivos. Esses recursos
podem acumular funções discursivas, como aquelas ligadas à ênfase, à
reformulação ou à justificação de certos segmentos, ou ainda à indicação de
indignação, surpresa, entre outros efeitos.
A 15. No trecho “...Deixe estar, seu malandro, que já te
curo!...”, as aspas tem efeito de:
a) Marcar a fala de alguém.
b) Marcar que alguém está desapontado.
c) Marcar que alguém quer falar.
d) Marcar um diálogo.
V – VARIAÇÃO LINGUISTICA
D13 – Identificar marcas linguísticas que evidenciam o
locutor e interlocutor de um texto.
Avalia a habilidade de o estudante reconhecer as
variações (gramaticais ou lexicais) que, mais especificamente, revelam as
características dos interlocutores.
Sugestão de textos para o tópico V
Carta, convite, bilhetes, ofícios, requerimentos, trechos
de jornal, entre outros.
D 16. O texto é narrado por quem?
a) Pelo galo.
b) Pela raposa.
c) Pela raposa e o galo.
d) Pelo narrador.
Roteiro para elaboração de atividades de intervenção
* elaborar uma situação de ensino para cada descritor;
* utilizar, no máximo, três textos, isso significa que
podemos utilizar o mesmo texto para trabalhar diversos descritores; e
* analisar, após a elaboração, se cada situação cumpre o
seu objetivo para o desenvolvimento da habilidade a que se refere.
Fonte das atividades: http://lua-eejoaquimdelgadodepaiva.blogspot.com.br
Fonte do texto: http://ale5ano.blogspot.com.br
Programa de Intervenção Pedagógica – PIP 2014
1º ENCONTRO PEDAGÓGICO DE PROFESSORES E ESPECIALISTAS DO 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Minicurso de Língua Portuguesa
Data: 22/05/2014
Pauta:
1- Mensagem:
Quando eu quero falar com Deus
2- Dinâmica:
Um garotinho chamado Amor
3- Música:
Campeão (Abadia Barros-Supervisora E.M. Higino Guerra)
4-
Mensagem: Competências para ensinar-Philippe Perrenoud
5-Planejamento
6-Texto: O
Assassinato da Ortografia
7-Análise
de Produção Escrita e Intervenção Pedagógica - Ortografia – ensinar e aprender
– Artur Gomes de Morais
8- Dicas
de atividades interessantes:
9- Oficina
– Como ensinar Ortografia na Sala de Aula (Propostas e Desafios).
10- Mensagem:
Aprendizagem - Orquídeas;
“A ortografia não é uma pele artificial da expressão verbal, é
uma estrutura profunda que se revela na imagem grafada”.
Lídia Jorge.
PIP Municipal: Maria Lenice e Eunice Mendes
E. M. Higino Guerra: Celia Martins
Capinópolis – MG.
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1º Encontro
Pedagógico Para Professores e Especialistas do 5º Ano do Ensino Fundamental
"Ainda
que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse AMOR, seria como
o metal que soa ou como o sino que tine." (I Cor. 13:1.)
Celia Martins, Maria Lenice e Eunice Mendes
22/05/2014
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[slideshare id=35898477&doc=falarcomdeusco-140615184310-phpapp01]
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Texto para reescrever:
"O assassinato da ortografia"
Quem procura encontra!
O ASSASSINATO DA ORTOGRAFIA
(Autor desconhecido)
No meu
café da manhã, tinha sobre a meza, quejo, prezunto, mortandela, matega,
saucinha e iogute natural.
Mas o
café estava sem asúcar e eu presizo de uma colher para mecher o café. Era tanta
coisa que não sobrava espaso na meza.
Liguei
a televisam e estava paçando o “Bom Dia São Paulo”, onde mostrou como se
comstrói o espaso geográfico. Os home construimdo nos morros, as caza de
simento e madera.
Mostrou
que o alco é um produto estraído da canha de asúcar e a gazolina do petrólho
e...
Desliguei
a televisam, vesti uma calsa de lam, uma brusa e uma camiza por sima ( o tecido
da minha camiza é muito bonito) e fui andar de bicicreta.
Não intendo nada de matemática, mas em
português eu sou “fera”.