Seguidores
30 de set. de 2013
24 de set. de 2013
PIP 2013 - ESTUDO DE CASO - INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
PIP - ANÁLISE DE PRODUÇÃO ESCRITA E INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
O
TRABALHO COM ORTOGRAFIA NA ESCOLA
REUNIÃO DE MÓDULO II
OFICINA
OBJETIVOS:
* 1-1 Analisar e discutir questões pedagógicas inerentes ao processo de Alfabetização e letramento dos alunos;
* 1-2 Aprofundar conhecimentos sobre as diretrizes didático-pedagógicas para trabalhar com os alunos da alfabetização.
Como ensinar ortografia
Para que os alunos escrevam dentro da variedade padrão é essencial conhecer as regularidades e irregularidades da língua e saber como aplicá-las
Desde que o aluno recém-alfabetizado percebe que um mesmo som pode ser grafado com diferentes letras, ele passa a encarar dúvidas de ortografia. No livro La Calidad de las Escrituras Infantiles, as autoras Ana María Kaufman e María Elena Rodríguez explicam que isso se dá porque poucas letras cumprem o princípio alfabético de relacionar uma unidade sonora (um fonema) a apenas uma letra escrita (grafema).
Isso acontece porque a escrita é um sistema de representação construído historicamente e não um código. Se fosse um código de transcrição exato não existiriam grafias diferentes para sons iguais como ocorre com o fonema /s/ nas palavras "sapo", "assar", "cebola", "paçoca" e "auxílio".
Essas características da língua deixam de ser um problema para o estudante que consegue enxergar a ortografia atrelada às práticas sociais de linguagem, à leitura e à produção de textos. "Quanto mais oportunidades as crianças tiverem de escrever textos, maiores possibilidades terão de conquistar, pouco a pouco, o conhecimento da ortografia", defende Celia Díaz Argüero no livroAprender y Enseñar la Lengua Escrita en el Aula. E compreender as convenções ortográficas ajuda, e muito, já que elas unificam a maneira de escrever e facilitam a comunicação.
Continue lendo
Como ensinar ortografia
Para que os alunos escrevam dentro da variedade padrão é essencial conhecer as regularidades e irregularidades da língua e saber como aplicá-las
Regularidades e irregularidades ortográficas
Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos maiores especialistas do Brasil na área, explica no livro Ortografia: Ensinar e Aprender como é feita a organização das regras ortográficas na língua portuguesa. De acordo com ele, existem palavras que mostram a relação entre letra e som de maneira irregular. A forma de redigi-las é definida na maior parte das vezes pela origem e deve ser memorizada. Já as relações regulares podem ser compreendidas e são divididas em três tipos:
- Regulares Diretas Incluem as grafias de P e B, T e D, F e V. Apesar de expressarem um único som, esses pares de letras são pronunciados de forma muito parecida, confundindo as crianças recém-alfabetizadas.
- Regulares Contextuais Aqui o uso de uma letra ou outra para um determinado som vai ser definido em relação à posição em que esta letra se encontra dentro da palavra. Nestes casos, é preciso avaliar o contexto em que a letra será utilizada - se no começo, no meio, no final da palavra, entre vogais, antes ou depois de determinadas consoantes, etc. - para definir sua grafia. Isso ocorre, por exemplo, no uso de C ou QU com som /k/ em palavras como "cavalo" e "quiabo".
- Regulares Morfológico-gramaticais São as correspondências determinadas por aspectos gramaticais na formação de palavras por derivação e na flexão de verbos. Entre os exemplos, estão os adjetivos que indicam lugar de origem, como "francesa" e "portuguesa", grafados com S (com som de Z). Também ocorrem com os verbos no infinitivo, que terminam com R (embora esse R não seja pronunciado em muitas regiões), ou na flexão da terceira pessoa do plural (em palavras como "fornecerão" e "forneceram").
Confira a descrição mais detalhada de cada regularidade por Artur Gomes de Morais.
Artur Gomes de Morais, professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um dos maiores especialistas do Brasil na área, explica no livro Ortografia: Ensinar e Aprender como é feita a organização das regras ortográficas na língua portuguesa. De acordo com ele, existem palavras que mostram a relação entre letra e som de maneira irregular. A forma de redigi-las é definida na maior parte das vezes pela origem e deve ser memorizada. Já as relações regulares podem ser compreendidas e são divididas em três tipos:
- Regulares Diretas Incluem as grafias de P e B, T e D, F e V. Apesar de expressarem um único som, esses pares de letras são pronunciados de forma muito parecida, confundindo as crianças recém-alfabetizadas.
- Regulares Contextuais Aqui o uso de uma letra ou outra para um determinado som vai ser definido em relação à posição em que esta letra se encontra dentro da palavra. Nestes casos, é preciso avaliar o contexto em que a letra será utilizada - se no começo, no meio, no final da palavra, entre vogais, antes ou depois de determinadas consoantes, etc. - para definir sua grafia. Isso ocorre, por exemplo, no uso de C ou QU com som /k/ em palavras como "cavalo" e "quiabo".
- Regulares Morfológico-gramaticais São as correspondências determinadas por aspectos gramaticais na formação de palavras por derivação e na flexão de verbos. Entre os exemplos, estão os adjetivos que indicam lugar de origem, como "francesa" e "portuguesa", grafados com S (com som de Z). Também ocorrem com os verbos no infinitivo, que terminam com R (embora esse R não seja pronunciado em muitas regiões), ou na flexão da terceira pessoa do plural (em palavras como "fornecerão" e "forneceram").
Confira a descrição mais detalhada de cada regularidade por Artur Gomes de Morais.
Continue lendo
- 1Regras com reflexão
- 2Regularidades e irregularidades ortográficas
ASSISTINDO VÍDEOS: Nº 13 - POR QUE ENSINAR
ORTOGRAFIA?
VÍDEO 14 - PARA QUE APRENDER ORTOGRAFIA?
Como ensinar ortografia
Para que os alunos escrevam dentro da variedade padrão é essencial conhecer as regularidades e irregularidades da língua e saber como aplicá-las
TRABALHO EM DUPLAS Para decidir onde colocar cada palavra, as crianças pensam sobre suas características
DEBATE COM A TURMA Discutindo sobre a escrita, os alunos construíram uma tabela coletiva
O ensino da ortografia tem sido marcado por dois extremos, ambos inadequados. De um lado, estão os professores que consideram que as regularidades e irregularidades devem simplesmente ser decoradas e, portanto, treinam seus alunos por meio de exercícios mecânicos de memorização de regras e de cópias dos termos. No outro polo, estão os profissionais que adotam a mera exposição dos alunos a textos diversos. Eles acreditam que o contato a longo prazo se incumbe de mostrar a grafia-padrão.
As pesquisas mais recentes indicam, no entanto, que grande parte da ortografia, mesmo sendo regida por regras, pode ser compreendida por meio de exercícios de reflexão - o que é muito diferente de apenas copiar e repetir (leia a sequência didática).
O ponto de partida no trabalho com o tema será sempre um diagnóstico para identificar o que a turma já sabe e quais erros ortográficos são mais frequentes. Foi o que fez Elaine de Paula, professora do 3º ano da EM Agnes Pereira Machado, em Catas Altas, a 142 quilômetros de Belo Horizonte. No início do ano, ela realizou um ditado de nomes de animais para identificar as dificuldades da turma. "Havia muitas dúvidas, mas resolvi focar o trabalho no uso da letra R porque a maioria errava nesses casos", lembra.
As pesquisas mais recentes indicam, no entanto, que grande parte da ortografia, mesmo sendo regida por regras, pode ser compreendida por meio de exercícios de reflexão - o que é muito diferente de apenas copiar e repetir (leia a sequência didática).
O ponto de partida no trabalho com o tema será sempre um diagnóstico para identificar o que a turma já sabe e quais erros ortográficos são mais frequentes. Foi o que fez Elaine de Paula, professora do 3º ano da EM Agnes Pereira Machado, em Catas Altas, a 142 quilômetros de Belo Horizonte. No início do ano, ela realizou um ditado de nomes de animais para identificar as dificuldades da turma. "Havia muitas dúvidas, mas resolvi focar o trabalho no uso da letra R porque a maioria errava nesses casos", lembra.
Em seguida, ela preparou exercícios, começando com a classificação de palavras. "Desenhei uma tabela e pedi que eles relacionassem palavras de uma lista extensa com alguns itens: quando o R aparecia no início da palavra, entre vogais ou entre vogal e consoante, por exemplo, de acordo com as semelhanças", conta. Em duplas, fizeram a tarefa e, em seguida, compartilharam seus resultados com o restante da turma. Após a análise do trabalho, elas criaram regras para explicar as grafias e as discutiram. As conclusões foram várias: "Tem palavra que começa com um R, mas o som é de RR forte", "Não começamos nem terminamos palavras com RR" e "Um R entre vogais é fraco, a língua treme". A professora então redigiu no quadro essas frases e combinou que elas poderiam ser consultadas quando necessário.
Para levar à reflexão sobre os equívocos mais comuns, a professora Elaine seguiu uma das orientações do livro de Morais, propondo a classificação de palavras com grafias semelhantes e a produção de regras nas atividades com palavras organizadas em listas (isso é, não retiradas de textos). O autor sugere também outras duas maneiras de colocar à prova o que foi aprendido: atividades de reflexão sobre termos presentes em textos (como a releitura com foco em um aspecto e a reescrita com transgressão das regras aprendidas) e revisão de textos feitos pelos próprios alunos.
Essas reflexões vão ajudar os estudantes na compreensão dos casos regulares. Para se apropriar dos irregulares, porém, será necessário memorizar ou consultar um dicionário. Nesse momento, priorize as palavras de uso frequente, já que não faz sentido pedir que eles decorem a grafia de termos como "obsessão" e "ascensorista" só porque são típicos da complexidade da língua. O objetivo é que a turma se torne cada vez mais capaz de dominar as questões ortográficas que enfrentam em suas produções escritas.
Para levar à reflexão sobre os equívocos mais comuns, a professora Elaine seguiu uma das orientações do livro de Morais, propondo a classificação de palavras com grafias semelhantes e a produção de regras nas atividades com palavras organizadas em listas (isso é, não retiradas de textos). O autor sugere também outras duas maneiras de colocar à prova o que foi aprendido: atividades de reflexão sobre termos presentes em textos (como a releitura com foco em um aspecto e a reescrita com transgressão das regras aprendidas) e revisão de textos feitos pelos próprios alunos.
Essas reflexões vão ajudar os estudantes na compreensão dos casos regulares. Para se apropriar dos irregulares, porém, será necessário memorizar ou consultar um dicionário. Nesse momento, priorize as palavras de uso frequente, já que não faz sentido pedir que eles decorem a grafia de termos como "obsessão" e "ascensorista" só porque são típicos da complexidade da língua. O objetivo é que a turma se torne cada vez mais capaz de dominar as questões ortográficas que enfrentam em suas produções escritas.
Reportagem sugerida por 2 leitoras: Edna Cristina Oliveira Lima, Miguel Calmon, BA, e Mariana Demetrio dos Santos, Ilhéus, BA
Quer saber mais?
CONTATO
EM Agnes Pereira Machado, tel. (31) 3832-7104
EM Agnes Pereira Machado, tel. (31) 3832-7104
VÍDEO 15- ATIVIDADES PARA TRABALHO COM
ORTOGRAFIA.
TRABALHO EM EQUIPE
DESENVOLVIMENTO:
MATERIAL 1 - TEXTO DO ALUNO DO 3º ANO.
era um lirdodia de sol.
Maria Loisa e sua a miga
estava comversandobrincando na prasa
e tomando sorvetes.
Lucas e Kaike estavão brincando e tomando picolé.
estava chegando a manhã es forão para casa dormir. fim.
TEXTO 2- ANÁLISE DOS ERROS ORTOGRÁFICOS DOS TEXTOS DE LUIS CARLOS CAGLIARI
A produção de textos X "erros" ortográficos
A PRODUÇÃO DE TEXTOS X “ERROS” ORTOGRÁFICOS
O que
significa esta capacidade de entender e produzir discurso em língua
escrita?
A ortografia das palavras não pode ser o critério principal para
avaliar se uma criança está ou não alfabetizada, mas sim sua capacidade de
entender e de produzir discursos, utilizando-se da língua escrita.
Pela analise das situações que se seguem, você vai compreender esta colocação.
Observe, com atenção, os dois textos retirados de trabalhos de alunos de 1ª. Série.
Texto 1
O casamento do pato
“O gato toumou Baiu no lago do pato.
O pato jogou Bola na caBeSa do gato o gato coreu atrás do pato
O pato viu uma pata ele ficou apaCHonado i daso na discoteca com a pata é casaro”
Texto 2
“Eusto apachonado ai eu vi
uma menina quechãomava
luciana ai euapachonei
poréla aí euvi é la daí
élaqueria cazacomigo
aiquadoeu fiquei grade ai
eu cazeicoéla daí eu covidei
todomudo aeles comemuto
debolo chapãonha cóca
fáta quarana bolo
Vamos analisar os “erros” ortográficos que aparecem nos textos apresentados:
- acréscimos de letras- “toumou”;
- dificuldade no uso das letras maiúsculas: “caBeSa”, apaCHonado”
- início de frase com letra minúscula;
- supressão de letras; “casaro”, “covidei”, “apaCHonado”
- dificuldade de segmentação das palavras: “Eusto”, “euvi” “eucazeicoéla”
- Emprego de letras “rivais”: ‘caBeSa””caza”, apaCHonei”
Analisando os dois textos acima, em sua opinião as crianças que os escreveram aprenderam o que é escrever? Por quê?
Texto 3
“Dada dá na macaca.
A macaca da mata é má.
O dado é da Dada.
Nana dá na macaca.
A pata nada.
Esta casa é da Zazá.”
O que você pode constatar ao analisar o texto três?
- não existe erro ortográfico;
- o texto é construído com palavras que, provavelmente, já foram “treinadas” pela professora.;
- o texto é construído de frases padronizadas das que normalmente aparecem nas cartilhas;
- as frases não se ligam entre si, não coerência nem coesão entre o todo. Este fica destituído de significado.
- Se você tivesse que avaliar estas crianças, como você as avaliaria?
Você consideraria todas alfabetizadas?
A aprendizagem da escrita ortográfica, pela criança, dar-se-á gradativamente. Portanto, o seu uso, bem como o uso dos demais símbolos gráficos não pode e não deve ser o critério principal para a aprovação ou reprovação de uma criança na 1ª. Série.
CATEGORIAS DOS ERROS ORTOGRÁFICOS COM BASE NA
LINGÜÍSTICA.
Luiz Carlos Cagliari, no seu livro “Alfabetização e Lingüística” analisa os erros ortográficos cometidos pelas crianças, em textos espontâneos. Ele fundamenta essa analise no sentido de que os erros cometidos pelas crianças não são aleatoriamente. Elas erram para se apegar às regras do sistema de escrita do português ou pela realidade fônica ao estabelecerem uma relação/ hipótese entre a letra e o som.
Por exemplo: um aluno escreve elalevãotou (ela levantou) que é um modo de escrever não-ortográfico. Embora pareça estranho, a criança buscou a semelhança da língua escrita à falada.
As crianças têm grande preocupação com a tarefa de aprender a escrever e põem nisso um grande trabalho de reflexão.
O professor, levando em conta esse aspecto, pode propiciar um trabalho estimulador para a criança, de forma que elas tomem consciência da sua aprendizagem e evitando atividades mecânicas e repetitivas.
Cagliari agrupa, em diversas categorias, esses erros ortográficos, em textos espontâneos. Vejam os mais comuns:
1. 1- Transcrição fonética. È interessante notar que esta categoria apresenta o maior número de casos, representando um quarto do total das amostras que tenho estudado, pois o erro mais comum dos alunos é caracterizado por uma transcrição fonética da própria fala.O aluno escreve uma vogal ao em vez de duas, porque usa em sua pronuncia um monotongo; por exemplo: mato (matou) , pergunto (perguntou). Em alguns textos ocorreram usos indevidos de letras ex: susego (sossego) dici (disse) caro (carro) licho (lixo) - comeco (começo)
dineiro (dinheiro) etc...
*O aluno
escreve i em vez de e, porque fala [i] e não [e]; por exemplo:dici (disse) qui (que) Tristi (triste)
*Escreve u em vez de o, pois fala [u] e não [o]; por exemplo:
Tudu (tudo) curraiva (com raiva).
*Duas vogais em vez de uma, por usar na sua pronuncia um ditongo; por exemplo:
rapaiz (rapaz) feiz (fez).
*Escreve uma vogal em vez de duas, porque usa na sua pronúncia um monotongo; por exemplo:
mato (matou) pergunto (perguntou).
*Não escreve o r, por não haver som correspondente na sua fala; por exemplo:
mulhe (mulher) lava (lavar)
* Não escreve o r, pois pronuncia a vogal que o antecede de forma mais longa, englobando o som do r, por exemplo: poque (porque).
*Escreve r, em vez de l, pois faz essa troca quando fala; por exemplo:
praneta (planeta).
*Não escreve s, por haver som correspondente na sua fala; por exemplo:
vamu (vamos)
*Escreve u em lugar do l; por exemplo:
sou (sol) saúva (salvar).
Escreve li em vez de lhj, por dizer [li] e não [l]; por exemplo;
Almadilha (armadilha), Coeli (coelho).
*Transcreve sua pronuncia da juntura intervocabular; por exemplo:
“vaibora” (“vai embora”) ,aísima (aí em cima)
*Usa somente a vogal para indicar o som nasalizado, suprimindo a consoante m e n, que não pronuncia; por exemplo: curraiva (com raiva), ode (onde)
*Pela razão anterior não usam o til; por exemplo:
Eitau (então) vocao (vulcão)
2. Uso indevido de letras. O aluno escolhe uma letra possível para representar um som de uma palavra quando a ortografia usa outra letra; por exemplo: o som [s] pode ser representado por s (sapo), por z (luz), por ss(disse), por ç (caça), etc.
Quando o aluno em vez de escrever
disse com ss escreve com um só, faz um uso indevido de letra. Porém, esse uso e
sempre possível dentro do sistema, ocorrendo em muitas palavras.Nos textos das crianças, de modo geral, esses usos indevidos ocorrem de preferência para certas letras; por exemplo:
Susego (sussego) dici (disse) caro (carro) licho (lixo) começo (começo) cei (sei) traz (trás) aseito (aceito) falis (feliz) xata (chato) coando (quando) em (em) brincamdo (Brincando) ggete (foguete) dineiro (dinheiro) lhomem (homem)
Não consideramos troca de vogais como uso indevido, porque quase sempre representam transcrições fonéticas.
3. Hipercorreção. Esta é muito comum quando o aluno já conhece a forma ortográfica de determinadas palavras e sabe que a pronuncia destas é diferente. O aluno generaliza uma forma de escrever determinadas palavras, quando já conhece a forma ortográfica e sabe que a pronúncia é diferente; exemplo: Lopes (nome) escreve com e e pronuncia i e lapes em vez de lápis que termina com i no final.
. Passa a generalizar esta forma de escrever; por exemplo, como muitas palavras que terminam em e são pronunciadas com i, todas as palavras com o som de i no final são escritas com a letra e.
Confira por exemplo, a escrita Lopes (nome) e a escrita lapes, de algumas crianças em vez de lápis.
Observando os textos dos alunos encontramos, por exemplo: dece (disse) jogol (jogou) conseguio (conseguiu) sooto (soltou) almadilha (armadilha) (conferiu com a pronúncia [Kraru] para claro.
. Passa a generalizar esta forma de escrever; por exemplo, como muitas palavras que terminam em e são pronunciadas com i, todas as palavras com o som de i no final são escritas com a letra e.
Confira por exemplo, a escrita Lopes (nome) e a escrita lapes, de algumas crianças em vez de lápis.
Observando os textos dos alunos encontramos, por exemplo: dece (disse) jogol (jogou) conseguio (conseguiu) sooto (soltou) almadilha (armadilha) (conferiu com a pronúncia [Kraru] para claro.
4. Modificação da estrutura segmental das palavras. O aluno comete erros de troca, supressão, acréscimo, inversão de letras;
a- Trocas de letras: voi (foi), bida (vida) save (sabe) anigo(amigo)
b- Supressão e acréscimo de letras: macao (macaco), sosato (susto)
MODIFICAÇÃO DA ESTRUTURA SEGMENTAL DAS PALVRASAlguns
erros ortográficos não refletem uma transcrição fonética, nem de fato se
relacionam diretamente com a fala. São erros de troca supressão, acréscimo e
inversão de letras. Não têm apoio nas possibilidades de uso das letras no
sistema de escrita e representam, às vezes, maneiras de escrever de que o aluno
lança mão porque ainda não domina bem o uso de certas letras, como a
distribuição de m e n, v e f, nas palavras. Normalmente a escola, considera
esses erros graves indícios de falta de discriminação auditiva (o que é falso),
quando deveria entender que a criança faz uma aproximação muito grande da letra
certa, não escolhendo uma letra que nada tem a haver com o som que quer
representar; por exemplo:Troca de letra voi (foi) bida (vida) save (sabe)anigo (amigo)
Supressão e acréscimo de letras: macao (macaco) sosato (susto).
5.Juntura inter vocabular e segmentação. Quando o aluno começa a escrever textos espontâneos, costuma juntar todas as palavras;
“eucazeicoéla” “(eu casei com ela)”.
"jalicotei" (Já lhe contei)
"mimatou" ("me matou")
"jalicotei" (Já lhe contei)
"mimatou" ("me matou")
Essa juntura reflete os critérios que ela usa para analisar a fala. Na fala não existe a separação de palavras, a não ser quando marcada pela entonação do falante.
Ex. “eucazeiseoéla” (“eu casei com ela”) “jalicotei” (“já lhe contei”) “mimatou” (“me matou”).
Os grupos tonais do falante, ou conjuntos de sons ditos em determinadas alturas é um dos critérios que a criança utiliza para dividir a sua escrita.
Ás vezes, devido à acentuação Tonica das palavras, pode ocorrer uma segmentação indevida, ou seja, uma separação na escrita que ortograficamente esta incorreta; por exemplo:
a gora (agora), a fundou (afundou).
6- FORMA MORFÓLOGICA DIFERENTE: Alguns erros ortográficos acontecem porque, na veriedade dialetal que se usa, certas palavras têm características próprias que dificultam o conhecimento, a partir da fala, de sua forma ortográfica:
"adepois" (depois)
ni um (em um ou num)
pacia (passear)
tá (está).7- FORMA ESTRANHA DE TRAÇAR AS LETRAS
A escrita cursiva apresenta grandes dificuldades, não só para quem escreve como para quem lê. Às vezes consideramos que existe uma troca de letra numa palavra, mas na verdade estamos fazendo uma má interpretação do que foi escrito. É o caso do aluno que escreve sabe de tal modo que quem lê vê escrito save.
8. Uso indevido de letras maiúsculas e minúsculas. Aprendendo que devem escrever o nome próprio com letras maiúsculas, alguns alunos passam a escrever os pronomes pessoais também com letras maiúsculas, exemplo: Eu. Normalmente as letras minúsculas são utilizadas.USO INDEVIDO DE LETRAS
É interessante percebermos que o trabalho realizado com letras maiúsculas e minúsculas está, também, muito ligado também às funções da escrita.
9. Acentos gráficos. Embora não sejam ensinados no início da aprendizagem da escrita alguns alunos, aprendem que certas palavras, de uso comum tem acento. Esses erros provêm da semelhança ortográfica entre formas com e sem acento, como é o caso típico de se escrever e com acento e é sem acento; exemplo: voce (você).
A marcação de acentos gráficos em geral, não é
ensinada no início da aprendizagem da escrita e, portanto, esses sinais
diacríticos estão em grande parte ausentes dos textos espontâneos. Alguns alunos
aprendem que certas palavras, de uso muito comum, têm acento de forma
espontânea. Alguns erros de uso de acento provêm da semelhança, ortográfica
entre formas com e sem acento. O til também ocorre muito raramente. Vejamos
alguns exemplos.Vó (vou), você (você), não (não), leao (leão)
10- SINAIS DE PONTUAÇÃO: Estes sinais também não são ensinados logo no início e raramente ocorrem nos textos espontâneos. Às vezes, alguns alunos usam sinais como ponto ou travessão para isolar palavras:
"Era. uma. vez." ou "Era-uma-vez-", fruto de ensinamentos obtidos em outras atividades que o aluno estende para os textos.
11- PROBLEMAS SINTÁTICOS: Alguns erros de escrita que aparecem nos textos revelam problemas de natureza sintática, isto é, de concordância, de regência, mas que na verdade denotam modos de falar diferentes do dialeto privilegiado pela ortografia. Aparecem construções estranhas que refletem estilos que só ocorrem no uso oral da linguagem:
"eles viu outro urubu" (",eles viram outro urubu"),
dois coelio (dois coelhos).
Podem aparecer construções estranhas que refletem estilos que só ocorrem no uso oral, como Muito feliz e susego, ou construçlões do tipo: "era uma vez um gato que um dia ele saiu de casa", apresentando uma topicalização que é encontrada na fala e não na escrita.O erro ortográfico não pode ser a base de avaliação e o critério da aprovação ou reprovação dos alfabetizandos, . Entretanto, a escola tem como uma de suas tarefas, ensinar os educandos a fazer uso linguagem escrita de maneira competente, é isto também implica em ensinar a criança escrever convencionalmente.
AVALIAÇÃO DOS “ERROS” ORTOGRÁFICOS SEGUNDO UMA ESCALA
DE GRAVIDADE.
Miriam Lemle, em seu livro “Guia Teórico do Alfabetizador”
classifica três tipos de falhas ortográficas pelos alunos, baseadas nas
hipóteses sobre a relação som/letras.Essa classificação estabelece um critério prático para avaliar os erros ortográficos, cometidos pelos alunos, em fase de alfabetização.
A avaliação dos erros auxilia o professor no diagnóstico e na identificação das hipóteses que o educando está fazendo com relação à apropriação da escrita.
As falhas, que a autora se refere, estão classificadas em três ordens, a saber:
Falhas de primeira ordem – Nesta fase, a escrita apresenta falhas na correspondência linear entre as sequências dos sons e as sequências das letras: repetições de letras (rrua em vez de rua), omissões de letras (csa em vez de casa), troca nas ordens das letras (carvo em vez de cravo), insegurança quanto ao traçado da letra (nala em vez de mala), incapacidade de classificar alguns traços distintivos de som (mado em vez de mato).
Falhas de segunda ordem – Os erros desta fase indicam que o aluno conhece os valores fonéticos centrais das letras, mas não se deu conta do fator contextual. Sua escrita é como uma transcrição fonética da fala. Por exemplo: mininu, em vez de menino; bodi em vez de bode; canpo em vez de campo; falão em vez de falam, etc.
Falhas de terceira ordem – Nesta fase os erros se limitam às trocas entre letras rivais. Por exemplo: acim em vez de assim; jirafa em vez de girafa; charope em vez de xarope; cazamento em vez de casamento.
O
alfabetizador deve usar seus conhecimentos e bom senso para não exigir da
criança aquilo que ainda está muito distante do seu nível de apropriação de
conhecimento.
Para que a avaliação da ortografia seja significativa, o
professor deve trabalhar com textos produzidos pelos próprios alunos e por eles
mesmos avaliados e corrigidos sob a orientação do educador.I-Leia, com atenção, os textos que se seguem e identifiquem os erros ortográficos, transcrevendo-os, conforme a classificação feita por Luiz Caros Cagliari.
Era uma vês uma casa qe Era muito pobri
Ai uma brucha jogou uma posão na casa
Uma semana depos a casa virou nu castelo
o castelo tia flores arvores a menina foi
a mulhe virou uma prisesa o omem virou um prisipi
ai a brucha disvirou o castelo na casa
ai eles cnorarão fim
____________________________________________________________________
TEXTO 3: APRENDIZAGEM DA ORTOGRAFIA -MARIA FERNANDES
TEXTO 3: APRENDIZAGEM DA ORTOGRAFIA -MARIA FERNANDES
_______________________________________.
GRUPO 1-
ANÁLISE DA PRODUÇÃO DE TEXTO:
A presente atividade propõe ao grupo uma análise de algumas hipóteses de escrita, pelos quais passa o aluno na produção do texto. Não é uma situação hipotética. É um texto produzido por um aluno do 3º ano do Ciclo da alfabetização.
ORIENTAÇÕES:
* O grupo deverá...
a)- Fazer a leitura da produção do aluno do 3º ano e analisá-la
b)- Observar, com base na leitura do texto precitado, se o aluno já demonstra compreensão da cena descrita, justificando a resposta no quadro abaixo;
JUSTIFICATIVA:
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
C)_ Identificar e registrar no quadro abaixo, as palavras com ortografia não consolidada pelo aluno:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
d)-Ler o texto de Luis Carlos Cagliari e grifar pontos considerados relevantes e em seguida levantar dificuldades do aluno na grafia das palavras;
* Relacionar as dificuldades do aluno às hipóteses levantadas/categoria dos erros ortográficos;
* Fazer os registros preenchendo o quadro abaixo.
_________________________________________
Dificuldades dos aluno na grafia das seguintes palavras:
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
Hipóteses / Categoria dos erros
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
Detalhamento das Hipóteses / categorias
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
GRUPO 2
* PROPOSTA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA
O grupo deverá elaborar atividades de intervenção pedagógica, objetivando o domínio dos conhecimentos ortográficos pelo aluno que produziu o texto, material de análise e de estudo do grupo.
Para isso, o grupo deverá consultar os recursos materiais disponibilizados neste anexo, basear se em suas experiências profissionais e sugerir atividades pedagógicas interessantes que possam contribuir para a consolidação dos conhecimentos ortográficos.
*Registrá-las no quadro a seguir:
_____________________________________________
Dificuldades do aluno x Proposta de atividades
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
____________________________________
__________________________________
GRUPO - 3
Após assistir os vídeos, o grupo deverá responder as seguintes perguntas:
a)- Como as crianças aprendem a escrever?
_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
b)- Como as crianças aprendem a ortografia?
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c)- Na prática diária da alfabetização e do Ciclo Complementar, como o professor deve se posicionar diante dos erros ortográficos de seus alunos?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
d)-Como o professor deve proceder para sanar dificuldades de escrita de seus alunos ?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________.
CONCLUSÃO:
PLENÁRIA:
APRESENTAÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS GRUPOS.
_________________________________________________________________________________.
SUGESTÕES ATIVIDADES FAVORÁVEIS DE ACORDO
COM O NÍVEL DA
PSICOGÊNESE EM QUE SE ENCONTRAMOS ALUNOS:
HIPÓTESE PRÉ-SILÁBICA:
Avanços:
· Diferenciar o desenho da escrita;
· Perceber letras e sons;
· Identificar e escrever o próprio nome completo;
· Perceber que usamos letras diferentes em diferentes posições.
Atividades favoráveis
· Desenhar e escrever o que desenhou;
· Usar o nome em situações significativas: marcar atividades. Objetos, utilizá-los em jogos, bilhetes, etc.
· Ouvir leitura diariamente pela professora e poder recontá-la;
· Ter contato com diferentes portadores de texto;
· Reconhecer e ler o nome próprio em situações significativas: chamadas, jogos, etc.
· Conversar sobre a função da escrita;
· Utilizar letras móveis para pesquisar nomes, reproduzir o próprio nome ou dos amigos; bingo de letras;
· Produção oral de histórias;
· Escrita espontânea;
· Textos coletivos tendo o professor como escriba;
· Aumentar o repertório de letras;
· Ler nomes das crianças da turma, quando isto for significativo;
· Comparar e relacionar palavras;
· Produzir textos de forma não convencional;
· Identificar personagens conhecidos a partir de seus nomes, ou escrever seus nomes de acordo com sua possibilidade;
· Recitar textos memorizados: parlendas, quadrinhas, poemas, músicas;
· Atividades que seja preciso reconhecer a letra inicial e final;
· Atividades que apontem para a variação da quantidade de letras;
· Completar palavras usando a letra inicial e final;
· Escrever listas em que isto tenha significado: listar o que usamos na hora do lanche, o que tem na festa de aniversário, etc.
HIPÓTESE SILÁBICA:
Avanços:
· Atribuir valor sonoro às letras;
· Aceitar que não é preciso muitas letras para se escrever apenas o necessário para representar a fala.
· Perceber que palavras diferentes são escritas com letras em ordens diferentes.
Atividades favoráveis
· Todas as atividades do nível anterior,
· Comparar e relacionar escritas de palavras diversas;
· Escrever pequenos textos memorizados ( parlendas, quadrinhas, músicas, trava-língua...)
· Completar palavras com letras para evidenciar seu som:
CAMELO = C____M____L____ ou ____A____E____O
· Relacionar personagens a partir do nome escrito;
· Forca;
· Relacionar figura às palavras, através do reconhecimento da letra inicial.
· Ter contato com a escrita convencional em atividades significativas;
· Reconhecer letras em um pequeno texto conhecido;
· Leitura de textos conhecidos e já trabalhados;
· Cruzadinhas;
· Caça-palavras;
· Completar lacunas em texto e palavra;
· Construir um dicionário ilustrado, desde que o tema seja significativo
· Evidenciar rimas entre as palavras;
· Usar o alfabeto móvel para escritas significativas;
· Jogos variados para associar o desenho e seu nome;
· Contar a quantidade de palavras de uma frase.
HIPÓTESE SILÁBICO-ALFABÉTICA
Avanços:
· Usar mais de uma letra para representar o fonema quando necessário.
· Atribuir o valor sonoro das letras;
Atividades favoráveis
· As mesmas do nível anterior;
· Separar as palavras de um texto;
· Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece: Associar o “GA” do nome da “GABRIELA” para escrever “GAROTA”, “GAVETA”...;
· Ditado de palavras conhecidas;
· Ditado de grade;
· Forca;
· Produzir pequenos textos;
· Reescrever histórias;
· Pesquisar os usos da ordem alfabética em nossa sociedade;
· Discutir em atividades coletivas a importância do uso da ordem alfabética como recurso organizador em vários instrumentos sociais, como catálogo telefônico, lista de alunos; fichário; arquivo, dicionário, etc;
· Procurar desenvolver o próprio pensamento das crianças para que percebam o que é provável e o que é impossível encontrar na linguagem escrita;
· Pesquisar palavras que têm ou não acento, dentro de um pequeno texto. É fundamental que o professor trabalhe por investigação. Toda descoberta vai sendo discutida e registrada. Não se deve dar a “receitas” prontas ao aluno;
· Pesquisar quais maneiras possíveis de terminar palavras.
· Generalizar os conhecimentos para escrever palavras que não conhece.
· Pesquisar as letras de imprensa minúsculas, apenas e tão somente, para a leitura. As crianças jamais irão utilizá-las para registras seus textos, apenas para serem capazes de ler, sem dificuldade. Pedir aos alunos para recortar de revistas e organizar as letras, fazendo correspondência termo a termo entre os dois tipos de letras: maiúsculas, minúsculas. Pode apresentar listas em imprensa minúscula. Pode proceder da mesma forma, pedindo para transcrever frases até pequenos textos. É uma apropriação lenta e gradual, que pode transcorrer com calma durante todo o estágio silábico-alfabético.
· Cruzadinhas utilizando fotografias;
· Formação de frases;
· Pesquisa sobre o significado de nome das crianças, seguindo a ordem alfabética;
· Escrever uma lista de nomes e discutir como colocá-los em ordem alfabética.
· Fazer acrósticos, trabalhando coletivamente, tendo o professor como escriba, fazendo o registro no quadro;
· Fazer caça-palavras, imprimindo maior grau de dificuldade a essa atividade, como: na vertical, na diagonal, em ordem inversa, etc.
HIPÓTESE ALFABÉTICO
Avanços:
· Preocupação com as questões ortográficas e textuais (parágrafo e pontuação).
· Usar a letra cursiva.
Atividades favoráveis
· Todas as anteriores;
· Leituras diversas;
· Escrita de listas de palavras que apresentem as mesmas regularidades ortográficas em momentos em que isto seja significativo;
· Atividades a partir de um texto: leitura, localização de palavras ou frases; ordenar o texto;
· Jogos diversos como bingo de letras e palavras; forca...
ALFABETIZAÇÃO COM SUCESSO
Luzia BontempoALFABETIZAÇÃO COM SUCESSO
Luzia Bontempo
ALFABETIZAÇÃO LÚDICA – CAIXA DE FERRAMENTAS
Gláucia Perreira / Tathiana Campos / Vera Lima
Poderá também gostar de:
Jogos e atividades ALFABETIZAÇÃO ***
Analise cada jogo abaixo e aplique aos alunos de forma a ajudarem a
refletirem sobre a escrita e leitura.
1- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
substitui uma letra por outra que não faça parte da palavra. A criança deve
localizar essas 7 substituições.
2- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
inverte a ordem de 2 letras (ex: cachorro – cachroro). A criança deve achar
esses 7 erros.
3- Jogo dos 7 erros: a profª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
omite uma letra. O aluno deve localizar os 7 erros.
4- Jogo dos 7 erros: a prof.ª elabora uma lista de palavras e, em 7 delas,
acrescenta 1 letra que não existe. A criança deve localizar quais são
elas.
5- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda,
etc.) e substitui 7 palavras por outras, que não façam parte do texto. O aluno
deve achar quais são elas.
6- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda,
etc.) e omite 7 palavras. O aluno deve descobrir quais são elas.
7- Jogo dos 7 erros: a prof.ª escreve um texto conhecido (música, parlenda,
etc.) e inverte a ordem de 7 palavras. O aluno deve localizar essas
inversões.
8- Jogo dos 7 erros: a profª escreve um texto conhecido (música, parlenda,
etc.) e acrescenta 7 palavras que não façam parte dele. A criança deve localizar
quais são elas.
9- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e dá só uma pista: “Ache 5 nomes
de animais” por exemplo.
10- Caça palavras: a prof.ª monta o quadro e escreve, ao lado, as palavras
que o aluno deve achar.
11- Caça palavras no texto: a prof.ª dá um texto ao aluno e destaca
palavras a serem encontradas por ele, dentro do texto.
12- Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra
nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
13- Jogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve
haver a figura acompanhada do nome.
14- Jogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a
figura, e a outra, o seu nome.
15- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os
desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz uma tabela com
todas as palavras da cruzadinha em ordem aleatória. Assim, a criança consulta a
tabela e “descobre” quais são os nomes pelo número de letras, letra inicial,
final, etc.
16- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os
desenhos para a criança pôr o nome. Mas, para ajudá-las, faz um quadro com todos
os desenhos e seus respectivos nomes, para que a criança só precise copiá-los,
letra a letra.
17- Cruzadinha: A prof.ª monta a cruzadinha convencionalmente, colocando os
desenhos para a criança escreva seus nomes.
18- Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas
podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras,
letras dos dois tipos, misturadas.
19- Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas
podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras,
letras dos dois tipos.
20- Bingo: a profª deve eleger uma palavra iniciada por cada letra do
alfabeto e distribuí-las, aleatoriamente, entre as cartelas. (+/- 6 palavras por
cartela). A profª sorteia a letra e o aluno assinala a palavra sorteada por
ela.
21- Bingo: as cartelas devem conter letras variadas. A profª dita palavras
e a criança deve procurar, em sua cartela, a inicial da palavra
ditada.
22- Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e
logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a
“ordem das letras”
23- Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a
respectiva ilustração.
24- Ache o estranho: a prof.ª recorta, de revistas, rótulos, logomarcas,
embalagens, etc. Agrupa-os por categoria, deixando sempre um “estranho” (ex: 3
alimentos e um produto de limpeza; 4 coisas geladas e 1 quente; 3 marcas
começadas por “A” e uma por “J”; 4 marcas com 3 letras e 1 com 10, etc.) Cola
cada grupo em uma folha, e pede ao aluno para achar o estranho.
25- Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos
e, seu respectivo nome, em letra bastão.
26- “Procure seu irmão”: os pares devem ser uma figura e sua respectiva
inicial.
27- Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3
vogais). Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.Vá
dando as tarefas, uma a uma: - levantar a letra;- organizar em ordem
alfabética;- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie
com ela;- formar frases com a palavra escolhida;- formar palavras com o alfabeto
móvel;- contar as letras de cada palavra; - separar as palavras em sílabas; -
montar histórias com as palavras formadas;- montar o nome dos colegas da sala;-
montar os nomes dos componentes do grupo.
28- Pares de Palavras
Objetivo: utilizar palavras do dicionárioDestreza predominante: expressão
oralDesenvolvimento: O professor escolhe algumas palavras e as escreve na lousa
dentro de círculos (1 para cada palavra). Dividir a classe em duplas. Cada
dupla, uma por vez, dirigir-se-á até a lousa e escolherá um par de palavras
formando uma frase com elas. A classe analisará a frase e se acharem que é
coerente a dupla ganha 1 ponto e as palavras são apagadas da lousa. O jogo
termina quando todas as palavras forem apagadas.
29- Formando palavras
Número de jogadores: 4 por grupo.Material: 50 cartões diferentes (frente e
verso).Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada
letra do alfabeto)Desenvolvimento: Embaralhe os cartões e entregue dez deles
para cada grupo;Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o
alfabeto móvel no verso de cada desenho. Ganha o jogo o grupo que primeiro
preencher todos os cartões.Variações:Classificar (formar conjuntos) de acordo:-
com o desenho da frente dos cartões; - com o número de letras das palavras
constantes dos cartões; - com o número de sílabas das palavras dos cartões; -
com a letra inicial;Profª Lourdes Eustáquio Pinto
Ribeiro(didatica@didatica.com.br - http://www.didatica.com.br)
30- Treino de rimas
Várias cartas com figuras de objetos que rimam de três formas diferentes
são colocadas diante das crianças. Por exemplo, pode haver três terminações:
/ão/, /ta/, /ço/. Cada criança deve então retirar uma carta, dizer o nome da
figura e colocá-la numa pilha com outras figuras que tenham a mesma rima. O
teste serve para mostrar as palavras que terminam com o mesmo som. Ao separá-las
de acordo com o seu final, juntam-se as figuras em três pilhas com palavras de
terminações diferentes.
31- Treino de aliterações
Em uma folha com figuras, a criança deve colorir as que comecem com a mesma
sílaba de um desenho-modelo (por exemplo, desenho-modelo: casa; desenhos com a
mesma sílaba inicial: caminhão, cama, caracol; desenhos com sílabas iniciais
diferentes: xícara, galinha, tartaruga). A mesma atividade pode ser depois
repetida enfatizando-se a sílaba final das palavras (por exemplo,
desenho-modelo: coração; desenhos com o mesmo final: televisão, leão, balão,
mão; desenhos com finais diferentes: dado, uva, fogo).
32- Treino de consciência de palavras
Frases com palavras esquisitas, que não existem de verdade, são ditadas
para a criança, que deve corrigir a frase. Substitui-se a pseudopalavra por uma
palavra correta. Por exemplo, troca-se "Eu tenho cinco fitos em cada mão" por
"Eu tenho cinco dedos em cada mão". Nesse jogo, palavras irreais são trocadas
por palavras que existem de verdade, deixando a frase com sentido. Mostra-se
que, ao criar frases com palavras que não existem, essas não têm significado.
33- Quantas sílabas tem...
A professora fala uma palavra e o aluno “bate palma(s)” de acordo com o
número de silabas.
34- Adivinha qual palavra é: A professora fala uma palavra (BATATA) e os
alunos repetem omitindo a sílaba inicial (TATA) ou a final (BATA)
35- Lá vai a barquinha carregadinha de ...
A professora fala uma LETRA (ou sílaba) e as crianças escolhem as palavras.
Ex.: frutas iniciadas com M - maçã, morango, melão, etc...
36- Adivinhando a palavra
O professor fala uma palavra omitindo a silaba final e os alunos devem
adivinhar a palavra. (ou a inicial)
37- Quantas sílabas? A professora fala uma palavra e a criança risca no
papel de acordo com o número de sílabas (ou faz bolinhas)
38- Descoberta de palavras com o mesmo sentido
Ajude o aluno a perceber que o mesmo significado pode ser representado por
mais de uma palavra. Isso é fácil de constatar pela comparação de frases como as
que se seguem:• O médico trata dos doentes • O doutor trata dos doentesForneça,
em frases, exemplos do emprego de sinônimos de uso comum como:• Bonita, bela; •
Malvado, mau; • Rapaz; moço • Bebê; neném; • Saboroso; gostoso
39- Descoberta de palavras com mais de um significado
Com essa atividade, os alunos perceberão que palavras iguais podem ter
significados diferentes. Ajude-os a formar frases com as palavras: manga, botão,
canela, chato; corredor; pena, peça; etc
40- Respondendo a perguntas engraçadas
Faça-as pensar sobre a existência de homônimos através de brincadeiras ou
adivinhações:• a asa do bule tem penas? • O pé da mesa usa meia? • A casa do
botão tem telhado?
41- Escrita com música
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos; 2) distribuir, entre as
equipes, uma folha de papel; 3) apresentar às equipes uma música previamente
selecionada pelo professor; 4) pedir que o aluno 1 de cada uma das equipes
registre, na folha, ao sinal dado pelo professor, suas idéias, sentimentos,
emoções apreendidas ao ouvir a música; 5) solicitar-lhe que, findo o seu tempo,
passe a folha ao aluno 2, que deverá continuar a tarefa. E assim sucessivamente,
até retornar ao aluno 1, que deverá ler o produto final de todo o trabalho para
toda a classe.Observação: a folha de papel deverá circular no sentido
horário.
42- Conversa por escrito:
1) dividir a classe em duplas; 2) entregar a cada uma das duplas uma folha
de papel; 3) pedir às duplas que iniciem uma conversa entre seus elementos (ou
pares), mas por escrito.Observações: 1) a dupla poderá conversar sobre o que
quiser, mas deverá registrar a conversa na folha recebida; 2) a dupla não
precisará ler sua conversa à classe; apenas o fará, se estiver disposta a
tanto.Objetivo específico dessa atividade: ensejar a reflexão sobre as
diferenças entre a linguagem oral e a escrita.
43- Interpretando por escrito
1) dividir os alunos em equipes de 4 elementos cada uma; 2) numerá-los de 1
a 4; 3) distribuir, entre as mesmas, pequenas gravuras (se possível de pinturas
abstratas); 4) solicitar que cada uma das equipes registre, por escrito, o que
entendeu sobre os quadros propostos; 5) ler as interpretações obtidas.
44- Brincando com as cores:
1) dividir a classe em equipes de 4 elementos; 2) numerar os participantes
de cada uma; 3) distribuir, entre elas, as cores: atribuir uma cor (vermelho,
verde, amarelo, azul, etc.) a cada uma das equipes ou grupos; 4) pedir que cada
um dos elementos de cada uma das equipes registre, numa folha de papel que
circulará entre os participantes, suas impressões a respeito da cor recebida; 5)
solicitar das equipes a leitura das impressões registradas.Observações: a mesma
atividade poderá ser realizada, mas sem a entrega de cores às equipes. Neste
caso, cada um dos grupos deverá produzir um pequeno texto sobre uma cor, sem
nomeá-la, mas procurando “dar pistas” a respeito da mesma, a fim de que os
colegas possam descobri-la. Algumas equipes poderão ler seus textos e, se a cor
não for descoberta, o professor poderá organizar uma discussão sobre esse fato,
apontando, alguns fatores que talvez tenham dificultado a não identificação.
Outra atividade com cores poderá ser a dramatização por meio de gestos, ou
mímica, de uma cor escolhida pela(s) equipe(s).
45- Compondo um belo texto-poema
1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) indicar a cada uma três
substantivos - chave do poema: mar, onda, coqueiro; 3) marcar, no relógio, 10
(dez) minutos para a composição dos poemas; 5) expor, no mural de classe, os
textos produzidos pelas equipes.
46- Cinema imaginário
1) dividir a sala em equipes ou grupos; 2) apresentar às equipes três ou
quatro trechos (curtos) de trilhas sonoras de filmes; 3) solicitar que os alunos
imaginem cenas cinematográficas referente às trilhas ouvidas; 4) interrogar os
alunos sobre o que há de semelhante e o que há de diferente nas cenas imaginadas
por eles.“A partir das respostas a essas perguntas, o professor discutirá, com
os alunos, o papel do conhecimento prévio e o das experiências pessoais e
culturais que compartilhamos, para que possamos compreender textos (verbais,
não-verbais, musicados, ...)
47- Criação de um país imaginário
1) dividir os alunos em equipes ou grupos; 2) pedir-lhes que produzam um
texto, com ou sem ilustração, descrevendo um país imaginário, de criação da
equipe; 3) solicitar que cada uma dessas leia para as demais o texto produzido
por ela; 4) afixar, no mural da sala, os textos produzidos pelas
equipes.
48- “ Se eu fosse ...”
1) dividir a classe em equipes ou grupos; 2) pedir que cada uma complete as
lacunas ou pontilhado com o nome de um objeto, animal, planta, personagem ou
personalidade humana que gostaria de ser; 3) solicitar que escrevam e/ou
desenhem a respeito do que gostariam de ser; 4) pedir que exponham suas
produções aos colegas; 5) sugerir que as coloquem no mural ou varal de
classe.
49- Jogo do segredo (telefone sem fio)
Dizer uma pequena frase a uma criança e ela diz essa frase ao ouvido da
criança que está ao seu lado e assim sucessivamente até percorrer as crianças
todas. A ultima diz a frase em voz alta para vermos se coincidiu com a frase
inicial.
50- Jogo de formação de frases:
Montagem: faça várias cartelas em cores diferenciadas, contendo: os
substantivos, ações, conectivos e pontuação, separadamente. (ex: substantivos em
rosa, conectivos em azul, etc.).
Como jogar: a professora entrega a uma dupla de alunos cartelas contendo
palavras, vogais e pontuação embaralhadas. Em seguida, pede a ela que forme as
frases corretamente. Em outro momento, pergunta-lhe se é possível trocar
elementos frasais com as demais duplas. Assim, os alunos treinam, de maneira
lúdica, a comparação entre frases e entre elementos que estruturam uma frase,
sem preocupar-se com nomenclatura. Em momento algum, a professora comenta a
divisão de cores dos elementos. Ela deixa o aluno descobrir as diferenciações,
instigando-o a reparar as diferenças. Outra forma de brincar é fazer com que uma
criança monte a frase e a outra a leia em voz alta.
SUGESTÕES DE JOGOS
1. JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um
dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro
(fichas, tampinhas, etc).- Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e
coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem
encher seus tabuleiros.
2. JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para
cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado.-
Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se
jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele
aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.
3. BATALHA- Material: baralho de cartas de ÁS a 10.- Aplicação: um dos
jogadores distribui (divide) todas as cartas entre todos. Cada criança arruma
sua pilha com as cartas viradas para baixo, sem olhar para as faces numeradas.
Os jogadores da mesa (2, 3 ou 4) viram a carta superior da sua pilha e COMPARAM
os números. Aquele que virar a carta de quantidade “maior” (número maior) pega
todas para si e coloca num monte à parte. Jogar até as pilhas terminarem.- Se
abrirem cartas de mesmo valor, deixar na mesa e virar as próximas do seu monte.-
Vence aquele que pegar o maior número de cartas (estratégias: comparar a altura
das pilhas, contar, estimar).
4. LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da
configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas.- Aplicação:
cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces
do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao
da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os
três desenhos da sua cartela.
5. JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas
em uma sacola (números 1 e 2).- Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o
dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu
corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos,
orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre,
a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.
6. SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em
quantidade).- Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola
a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro
jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as
quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).
7. FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos.-
Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o
apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar
grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos
conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?
8. O QUE É, O QUE É? - Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4
peças diferentes).- Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e
mostrar às crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato
identificará a forma que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar
quantas ainda faltam.- Variação: a professora coloca a mão, descreve e as
crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho
(quadrado).
9. DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões
com as cores dos canudinhos disponíveis.-
Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior
um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos
coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os
componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar
que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher
os canudinhos do grupo.- Variação: o jogo pode ser individual (cada criança
retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.
* * * Blocos lógicos * * *
São compostos de 48 blocos, com quatro variáveis: cor, forma, tamanho e
espessura. Existem três cores: vermelho, azul e amarelo. Quatro formas:
quadrado, retângulo, círculo e triângulo. Dois tamanhos: grande e pequeno e duas
espessuras: grosso e fino.
1- JOGO DA ADIVINHAÇÃO
Material: 1 caixa, objetos variados ou 1 caixa de blocos lógicos.
Conteúdo: percepção tátil, contagem, identificação de numerais, cores,
formas, tamanho, espessura ...
Dividir as crianças em vários grupos e colocar os objetos ou blocos lógicos
numa caixa no centro da sala, fechada com uma tampa onde há um buraco, pelo qual
passa apenas a mão da criança. De cada grupo uma criança vai à caixa, a sua vez,
coloca a mão, “adivinha” o que está sendo pedido (cor, forma, espessura...). Se
acertar, leva a peça para seu grupo, marcando ponto. Se errar, recoloca o objeto
na caixa. Ao final das rodadas combinadas, proceder a contagem de cada grupo
comparando as quantidades.
2- PIPA
Material: 1 caixa de blocos lógicos, giz de lousa.
Conteúdo: desenvolvimento da estética, noção de cor, forma, espessura,
tamanho e quantidade.
A professora trabalha a motivação das crianças, perguntando se elas sabem o
que é uma pipa, se já viram uma voando com seu rabo comprido e colorido. Com os
blocos podemos construir rabos de pipa muito bonitos. A criança pega um bloco na
caixa, fala tudo o que sabe sobre ela e em seguida coloca sobre o rabo desenhado
pela professora. Isto vai formar uma seqüência longa no chão da sala. Proceda o
registro escrito dessa atividade.
3- VERDADE OU MENTIRA?
Material: 1 caixa de blocos lógicos
Conteúdo: construção de conceitos lógicos, noção de número, seqüência
numérica, contagem.
A classe é dividida em duplas, ou pequenos grupos. Numerar os grupos. Tirar
a “sorte” pra ver quem começa. Em seguida a professora esconde os blocos atrás
de um anteparo, pega uma figura, dirige-se a cada grupo (um de cada vez) e diz
um absurdo. Por exemplo: estou segurando uma peça vermelha e azul. Verdade ou
Mentira? As crianças devem decidir, se a professora diz a verdade ou mentira.
Ganha 1 ponto o grupo que acertar a resposta. Se o grupo errar, o próximo grupo
tem o direito de responder. Se esse também errar, passa a vez para o próximo. (a
professora sempre respeitará a ordem numérica).
4- JOGANDO EM EQUIPE
Divide a classe em dois grupos. Espalha os blocos lógicos sobre uma mesa e
posiciona os grupos, em fila, a uma boa distância da mesma. A professora fica
atrás da mesa, de forma que fique de frente para seus alunos. Ela sorteia uma
das fichas e o primeiro da fila de cada grupo deverá correr até a mesa e pegar o
que se pede. Ganha 1 ponto o grupo que conseguir primeiro achar a figura. No
final contam-se os pontos de cada grupo.A) Pequeno ou grande?
material: blocos lógicos
conteúdo: conceito de espessura, noção de quantidadeB) Jogo da forma
material: 4 cartelas, cada uma com o desenho de uma figura (quadrado,
circulo, triangulo e retângulo) conteúdo: conceito de forma, noção de
quantidade, contagem.C)
Jogo da cor
material: 3 cartelas de cores primáriasconteúdo: conceito de cor, noção de
quantidade, contagem.D) Grosso ou finomaterial: 1 cartela com um risco grosso e
1 com um risco finoconteúdo: noção de espessura, quantidade, contagemE)
ATRIBUTOS diversos
A partir de agora a professora trabalha 2 ou mais conceitos juntos.
material: cartelas de cor, forma, espessura e tamanhoconteúdo: noção de
cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidade.A professora agora
levantará 2, 3 ou 4 cartelas e a criança deve procurar o bloco
correspondente.
5- JOGO DAS 11 CARTELAS
Material: cartelas de cores (3), cartela de formas (4), cartelas de tamanho
(2) e cartelas de espessura (2)
Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, contagem, quantidadeA professora
dispõe as cartelas com a face para baixo e uma criança vira uma. Todas as peças
com aquela característica deverão ser separados. Numa etapa seguinte, serão
virados dois cartões, depois 3 e depois 4. Essa atividade levará a criança a
refletir sobre o fato de que dois opostos não podem existir simultaneamente,
caso ela tire as cartelas grosso e fino simultaneamente, por exemplo.
6- JOGO COM TABELA DOS ATRIBUTOS
Material: 1 cartela para cada criança, blocos lógicos
Conteúdo: discriminação visual, conceitos de cor, forma, espessura e
tamanho.
A professora entrega 1 cartela para cada criança e em seguida 1 bloco que
será analisado. A criança deverá fazer uma ficha quadradinho correspondente aos
atributos daquela peça.Exemplo de tabela (da esquerda para a direita: vermelho,
azul, amarelo, triangulo, quadrado, circulo, retângulo, grande, pequeno, grosso,
fino).
7- JOGO SÍNTESE
Material: cartelas como as usadas no jogo anterior
Conteúdo: os mesmos do anteriorA professora entrega uma ficha para cada
criança, só que dessa vez ela marca os atributos e a criança procura a peça
correspondente.
8- JOGO DA CÓPIA
Material: 2 caixas de blocos
Conteúdo: cor, forma, tamanho, espessura, discriminação visual, seqüência
lógica
A classe é dividida em 2 grupos. Dois alunos sentam frente a frente, cada
uma com um jogo de blocos. A primeira equipe monta uma série de 5, 6 blocos e a
segunda equipe terá que copiá-la, usando as peças com os mesmos
atributos.
9- JOGO DA SEQÜÊNCIA LÓGICA
Material: blocos lógicos
Conteúdo: especifico da seqüência
A professora dispõe as peças numa mesa e monta uma seqüência, por cor, por
exemplo: vermelho, amarelo, azul, vermelho, amarelo, azul, vermelho .... Pedir
às crianças que observem o que tem de especial nessa cobra. Se as crianças não
conseguirem perceber a seqüência, pode-se colocar um cartão com mancha de cor
acima de cada bloco. Isto fará com que se isole o critério cor, uma vez que os
blocos apresentam todos os critérios simultaneamente, o que pode gerar a
dificuldade de percepção da seqüência. Quem conseguir colocar suas peças
primeiramente, será o vencedor.
As seqüências podem variar: formas: um triângulo, um quadrado, um
retângulo, um círculo, um triângulo... As crianças deverão dar continuidade, sem
se preocuparem com as cores.tamanho: um grande e um pequeno, um
grande...espessura: fino, grosso, fino...Podemos dar início e deixar as crianças
descobrirem a seqüência. Se a maioria não conseguir, aquela que visualizou a
seqüência, coloca as cartelas de ordem acima das figuras.
10- BINGO COM FIGURAS
Material: cartelas
Conteúdo: todos os trabalhados com os blocos, discriminação visual
A professora confecciona cartelas com os desenhos de todas as figuras. As
peças são colocadas todas dentro de um saco. Uma criança retira uma peça e a
descreve: um quadrado, vermelho, grosso, pequeno. A criança que tiver o desenho
em sua cartela, tem o direito de colocar um feijão ou uma pedrinha sobre a
figura para marcar os lugares. Quem primeiro completar suas cartelas vence o
jogo.
11- JOGO DA DESCRIÇÃO
Material: blocos lógicosConteúdo: utilização de vocabulário especifico,
percepção visual, desenvolvimento das noções de tamanho, cor, forma e
espessura.
A professora apresenta um conjunto para as crianças, e pede que elas formem
frases, olhando as peças do conjunto; exemplos: Nenhum é triângulo. Todos são
quadrados. Alguns são grandes. Um é amarelo. Apenas um é azul. Muitos são
retângulos. O quadrado vermelho é grosso. Nem todos são finos.
12- JOGO DA CHARADA
Material: cartelas de cores, formas, espessura e tamanho Conteúdo: os
trabalhadas com blocos lógicos, desenvolvimento do raciocínio lógico,
discriminação visual
Uma equipe escolhe uma peça. Depois disso, vai colocando as cartelas de
transformação e no final a peça decorrente. Essa é colocada dentro de um saco. A
outra equipe terá que seguir o caminho, tentando descobrir qual a peça está
dentro do saco. A equipe que acertar, marcará um ponto. Por exemplo:da esquerda
para a direita (sem contar as flechas) = azul e amareloA equipe 1 mostrará o
triângulo vermelho grande grosso e a equipe 2 terá que encontrar a peça
escondida que é o retângulo, amarelo, pequeno e fino. Podemos desenvolver esse
jogo em dois níveis de dificuldade:
Nível 1 - as crianças podem pegar a peça correspondente a cada
modificação.
Nível 2 - as crianças terão que fazer as modificações mentalmente, sem
manipular as peças.
13- JOGO DO DETETIVE
Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, raciocínio
lógico
As crianças podem ser organizadas em duas equipes. Cada equipe dispõe de um
jogo de blocos.
Níveis:Nível 1 - A equipe 1 escolhe uma peça e a coloca atrás de um
anteparo.
A equipe 2 dispõe os blocos a sua frente, para ajudar a organizar o
raciocínio. Esta equipe deve discutir a estratégia de perguntas.
Por exemplo: É vermelha? Se equipe 1 responder que não, a equipe 2 poderá
retirar as peças vermelhas e perguntar: É amarela? As perguntas continuam até
que a equipe 2 possa descobrir qual é a peça que está atrás do anteparo. Então
as equipes invertem as posições e a equipe 2 passa a esconder a peça.
Uma variante é marcar o número de perguntas que cada equipe faz, ganhando o
jogo, quem fizer o menor número de perguntas. Entretanto, se chutar e errar,
perde o jogo.
Nível 2 - Quando o jogo, com a manipulação das peças se tornar fácil,
podemos sugerir que as crianças apenas olhem para as peças, mas não as
toquem.
Nível 3 - Este nível é bem mais difícil, porque exige um raciocínio
classificatório interiorizado, vamos sugerir que as crianças descubram a peça
sem olhar para outro conjunto de blocos.
Nível 4 - Esconderemos duas ou três peças simultaneamente, que deverão ser
descobertas.
14- O TESOURO DO PIRATA
Material: 1 caixa de blocos lógicos.
Cada criança pega 1 figura da caixa de blocos lógicos e fica atenta à
história. A professora inicia a história: “Era uma vez um pirata muito mau. Ele
era dono de um navio e vivia de roubar tesouros. Um dia ele roubou um baú
cheinho de moedas de ouro e não repartiu com nenhum marujo de seu navio. Naquela
noite uma tempestade fez com que o navio batesse nas pedras. Um buraco se abriu
no casco do navio que foi ao fundo do mar. Todos os marujos e o pirata nadaram
até uma pequena ilha e se salvaram. O pirata estava inconformado e fez com que
seus marujos mergulhassem, um a um, até o fundo do mar para ver se recuperavam
seu amado baú de moedas de ouro. Mas os marujos voltavam de mãos vazias. O
pirata começou a desconfiar que um dos marujos estava lhe enganando. Então ele
começa uma investigação.”Nesse momento a professora vai dando as características
do ladrão. Por exemplo: o ladrão está com uma peça grande – os que estão com
peças pequenas não são os ladrões e devem guarda-las na caixa. Em seguida dó
outra característica: O ladrão está com uma peça grande e grossa .... depois
grande grossa e vermelha .... grande, grossa, vermelha e de quatro lados, e
finalmente dá a ultima característica (escolhe entre quadrado e retângulo). A
cada vez que fizer essa brincadeira muda as características.
Variação: a professora entrega uma cartela com os dados da figura para que
a criança descubra.
15- DITADO DE FORMAS E POSIÇÕES
Material: blocos lógicos
Conteúdo: noção espacial, lateralidade, raciocínio lógico, linguagem
verbal, desenvolvimento de conceitos diversos como: em cima, embaixo, dentro,
fora, de um lado, do outro, etc.
Uma dupla de crianças, sentadas uma de costas para a outra tendo uma mesa à
sua frente. Cada um recebe blocos idênticos. Um deles deve montar uma cena com
suas figuras. Depois disso, ditará ao seu companheiro que tentará montar uma
cena idêntica. O que dita deve dar o maior número de informações possível.
Por exemplo:
Coloque o circulo vermelho no meio da mesa. Coloque o quadrado azul em cima
dele. O triângulo azul fica do lado direito do círculo.Obs.: os blocos podem ser
trocados por objetos diversos: cola, tesoura, caneca, lápis, etc.
16- JOGO DAS DIFERENÇAS
Material: blocos lógicos Conteúdo: os trabalhados com os blocos, percepção
visual, desenvolvimento do raciocínio lógico.
Nesta atividade, as crianças trabalham sobre um quadro contendo três peças.
O desafio consiste em escolher a quarta peça observando que, entre ela e sua
vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras
duas peças do quadro.
Exemplo:
1- triângulo, amarelo, grosso e grande;
2- quadrado, amarelo, grosso e grande;
3- retângulo, amarelo, grosso e grande;Eles deverão escolher a quarta peça
(círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha,
deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças
(a diferença na forma).
As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar,
haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre
as peças...
17- O QUE É, O QUE É...
Material: uma sacola e os blocos lógicos (sugiro 4 peças diferentes).
Aplicação: Selecionar as peças colocadas dentro do saco e mostrar às
crianças. A criança coloca a mão no saco e através do tato identificará a forma
que tateou. À medida que forem retiradas do saco, perguntar quantas ainda
faltam.
Variação: a professora (ou uma criança) coloca a mão, descreve e as
crianças tentam adivinhar. Ex.: tem quatro lados do mesmo tamanho
(quadrado).
Fonte (pesquisa de Maria Alice)
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=32485107
Assinar:
Postagens (Atom)